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Resenha Regional, do Banco do Brasil, diz que Acre está entre os seis Estados que mais devem crescer em 2025
O Produto Interno Bruto (PIB) do Acre deve crescer 2,9% em 2025. A projeção positiva é da Resenha Regional, publicação econômica elaborada pelo Banco do Brasil. O percentual coloca o estado como o sexto que mais deve crescer no país. Os números refletem a excelente fase da economia acreana, que tem conquistado avanços históricos nos últimos anos.
A alta deve ser puxada, principalmente, pelos setores da indústria, serviços e agropecuária, com variação de 3,5%, 2,8% e 0,6%, respectivamente. De acordo com os dados, a tendência de crescimento PIB acreano está acima da média nacional, que é de 2,2%. Na Região Norte, o Acre fica latrás apenas do Tocantins.
O governador Gladson Cameli comemorou os prognósticos e reafirmou que o Acre é um lugar de muitas oportunidades. “Temos uma terra abençoada. Nossa localização é estratégica em relação ao Oceano Pacífico e, acima de tudo, temos um povo muito trabalhador. O governo seguirá firme no propósito de criar um ambiente de negócios cada vez mais favorável, para que possamos nos desenvolver cada vez mais”, disse.
Os recordes seguidos de produtividade refletem nas exportações do Acre, que são as maiores já registradas. Em 2024, o volume chegou a 87,3 milhões de dólares. O valor é 90,6% maior que o registrado em 2023, destaque para a carne bovina, a soja e a carne suína, que foram os produtos mais exportados no ano passado.
Em 2024, o PIB acreano cresceu 4,4%, índice acima dos 3,5% da média nacional. Os setores que mais contribuíram foram: indústria (5,1%); agropecuária (4,2%); e serviços (4,1%).
Nos últimos cinco anos, o saldo na geração de empregos tem sido positivo no Acre. O melhor resultado foi alcançado em 2021, quando foram gerados 8.041 empregos formais. O estado finalizou 2023 com a menor taxa de desemprego do país.
As ações desempenhadas pelo governo do Acre têm sido fundamentais para alavancar a economia. O Estado implementou políticas públicas que fortaleceram o setor privado local, como a criação do Programa de Compras Governamentais (Comprac), além de medidas que beneficiam a produção rural e industrial.