“Resgate” é o tema em debate da coluna desta quinta-feira, 23, do professor Raimundo Ferreira

O passado ensina, o passado doutrina, o passado refina e o passado fascina. Depois desse trocadilho tosco, convidamos a todos para meditar conosco, vale ressaltar ainda, que o passado nunca deve ser esquecido, mas sim, ser relembrado e se possível revivido, pois, mesmo quem não conheceu, pode entrar em contato com os velhos tempos e ainda ser comovido, pode até não entender os episódios e a linguagem, mas com boa vontade e intemesse, essa dificuldade será bobagem. Muitas vezes ficamos a recordar, tudo que aconteceu durante nossa existência, foram momentos difíceis, que muito sofrimento causou, porém, foi um aprendizado que muito nos ensinou, hoje distante desse passado, achamos que algo se modificou, no entanto, continua os desafios, que o destino planejou. Forjados na floresta Amazônica, oriundos dos seringais nativos, essa cultura nos inspira e nos faz ser criativos, ainda posso imaginar e visualizar com muita certeza, que apesar do trabalho forçado e do patrão a esperteza, nós sobrevivemos ao castigo no interior dessa fortaleza, somos conscientes da obscuridade, que envolve essa temática, muita gente pouco se interessa, sobre a existência ou não, da execução dessa prática, todavia, achamos oportuno divulgar, que nesse recanto do Brasil, já foi um lugar muito hostil e em momentos saudosistas, que a memória nos traz, visualizamos as injustiças, comandadas por patrões e capataz, pois, nem mesmo esse território, ao país pertencia e somente depois de sangrentos episódios, ao Brasil essa terra se unia. Sabemos que em todos os recantos, existem histórias heroicas, remontando casos de lutas, com muito sofrimento e morte, mas dificilmente esses relatos, vão superar a epopeia vivenciada, nesse longínquo recanto do Norte.