GERAL
Roda de conversa “Direitos Fundamentais: Diversidade e Inclusão” é realizada no Palácio da Justiça
A pauta oportunizou o diálogo qualificado, por meio das atuações representadas pelos formadores
O Palácio da Justiça foi o cenário da roda de conversa “Direitos Fundamentais: Diversidade e Inclusão”. O evento foi realizado nesta quarta-feira, 9, pela Escola do Poder Judiciário (Esjud), com o apoio do Comitê da Diversidade do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). A atividade educacional ocorreu na modalidade híbrida, conectando participantes de todo o estado via Google Meet.
A abertura foi conduzida pela desembargadora Waldirene Cordeiro, supervisora do Comitê da Diversidade, que enfatizou que a missão de distribuir justiça tem como princípio fundamental o respeito. Nesse sentido, a desembargadora defendeu a efetivação de direitos constitucionais.
Em seguida, o desembargador Elcio Mendes destacou que a roda de conversa possui caráter participativo e está alinhada com a Agenda 2030, sendo, portanto, uma atividade educativa para o fomento da responsabilidade social. “Estamos construindo e solidificando algo que precisa ser protegido por toda a nossa sociedade brasileira”, afirmou o diretor da Esjud.
A representante da Divisão de Diversidade de Orientação Sexual e Identidade de Gênero da Secretaria de Estado da Mulher do Acre (Semulher), Luar Fernandes, falou sobre “Homofobia, Transfobia, Interseccionalidade e Relações de Gênero”. Por ser travesti e preta, ela usou seu lugar de fala para concatenar o acesso a políticas públicas e a necessidade de superar barreiras culturais.
A pauta se encerrou com a experiência e a explanação sobre “Letramento LGBTQIAPN+”, ministrada pelo chefe da Divisão de Promoção da Diversidade Sexual da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Germano Marinho. Por fim, a coordenadora do Senai, Ednilza Prado, falou sobre oportunidades ao apresentar o tema “Educação Profissional e suas possibilidades de inserção no Mundo do Trabalho”.
Também estavam presentes o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Alex Oivane e o juiz Cloves Augusto, as juízas Andrea Brito, Thais Khalil e Shirlei Age, bem como diretoras e diretores do TJAC, servidoras e servidores públicos dos órgãos envolvidos e representantes do movimento LGBTQIAPN+ acreano.