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SALÁRIO MÍNIMO Impacto do novo valor nos cofres municipais passa dos R$9,5 milhões no Acre; prefeituras menores sofrerão mais em 2025
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou em janeiro um levantamento sobre o impacto do aumento de 7,5% no salário mínimo do Brasil, que passou de R$ 1.412,00 para R$ 1.518,00 em 2025. O reajuste custará aos cofres das prefeituras R$9.517.354,00 neste ano.
No País, o impacto ultrapassa R$4,4 bilhões. Cerca de 2,1 milhões de ocupações da esfera municipal possuem remuneração de até um salário mínimo e meio e, portanto, devem ser reajustadas. “Os impactos afetam especialmente os Municípios de pequeno porte, pois são os que mais possuem funcionários com remunerações próximas ao valor do salário mínimo. Além disso, é importante lembrar que os Municípios vêm gastando mais com pessoal em decorrência do excesso de novas atribuições repassadas por Estados e pela União aos Entes locais no decorrer dos anos”, aponta o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Os Municípios de Minas Gerais, da Bahia e do Ceará concentram o maior número de servidores municipais que recebem até 1,5 salários-mínimos. Juntos, as cidades desses Estados abrigam 31% do total de servidores municipais levantados.
“Na outra ponta, os municípios com menor número de servidores municipais dentro desta faixa salarial são os do Acre, do Amapá e de Roraima. Nesse caso, juntos eles representam apenas 1% do total”, diz a CNM.
No Acre, são 4.573 servidores municipais enquadrados nessa faixa de remuneração,