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Sindicato das Empresas de Aviação Agrícola repudia práticas ilícitas e afirma que vai ajudar a PF

Publicado

em

Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução

Poucas horas depois de pipocar na imprensa a notícia da operação da Polícia Federal (PF), “Voo Tóxico”, no Acre, o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) enviou nota ao Acre News afirmando que está disposto a ajudar com as autoridades acerca de informações sobre rotinas do setor, regulamentação e outros dados. O sindicato aproveitou para dizer que não compactua com possíveis crimes, caso seja povoados.

A operação da PF teve início hoje (01) e investiga possível crime ambiental na aplicação de agrotóxicos em lavouras próximas à Reserva Extrativista Chico Mendes (RESEX). A denúncia de que um avião do tipo agrícola estaria sobrevoando vizinhos da RESEX e que possivelmente estaria despejando herbicidas próximo às casas dos moradores, partiu do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO).

A diretoria do Sindag enfatizou quem vem acompanhando o caso e que não compactua com qualquer ilicitude. “Ao mesmo tempo, segue buscando informações sobre os operadores que atuam na região. Também avaliando de que maneira, se for o caso, pode reforçar e levar seus processos de melhoria contínua à região – quanto à transparência e segurança ambiental e operacional. Ressaltamos que a entidade não compactua com qualquer eventual ilicitude que venha a ser comprovada. Além disso, todas as informações sobre fiscalizações feitas sobre o setor são usadas na melhoria de processos e no trabalho de orientação sobre boas práticas em campo, além da aproximação com a sociedade”, diz trecho da nota.

Segundo o Sindag, “a legislação aeroagrícola exige, por exemplo, formação técnica específica de quase todo o pessoal envolvido nas atividades em campo, além de instalações para limpeza de aviões com sistema de tratamento de efluentes e outras obrigações. Além disso, todas as operações geram relatório amplo do que foi feito em campo, abrangendo produto aplicado (com a respectiva receita agronômica), os responsáveis pela operação, condições meteorológicas e até o mapa do DGPS da aeronave, com a localização georreferenciado da área tratada e todo o traçado de voo da aeronave”.

Por fim, a direção da entidade enfatiza que tem colocado á disposição do Ministério da Agricultura, relatórios e documentos sobre voos e outras ações da aviação agrícola.

“O Sindag e suas associadas seguem trabalhando pelo aprimoramento técnico do setor e sua transparência junto à sociedade. Isso em nome da melhoria contínua da eficiência e segurança do setor aeroagrícola brasileiro e para assegurar tranquilidade às pessoas sobre a responsabilidade ambiental de suas operações e sanidade dos alimentos e matérias-primas produzidas nas lavouras”, conclui a nota.

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