Turbulência no presídio Evaristo de Moraes: Presos abandonam facção e geram incertezas

Uma reviravolta surpreendente abalou o Presídio Evaristo de Moraes, nesta segunda-feira (21), quando pelo menos 20 detentos associados à organização criminosa Bonde dos 13 optaram por romper os laços com sua facção de origem. De acordo com informações obtidas junto à Polícia Penal, esse grupo decidiu se unir a uma organização rival, semeando incertezas quanto ao seu futuro.

O inesperado acontecimento também viu um indivíduo afiliado à organização criminosa PCC aderir à mudança, ampliando ainda mais o cenário de instabilidade. Diante dessa mudança drástica, a coordenação de segurança do presídio tomou medidas imediatas, transferindo os detentos desertores para um bloco isolado, buscando conter possíveis conflitos internos e manter a ordem na instituição.

As implicações dessas decisões têm gerado intensas especulações dentro e fora das muralhas do presídio. Rumores circulam sobre possíveis destinos para esses detentos, incluindo a especulação de que eles possam estar contemplando a adesão à organização criminosa Comando Vermelho ou até mesmo buscando abrigo no “Bloco da Benção”.

A complexidade do cenário se estende a outros eventos recentes no sistema prisional do estado. Alguns observadores levantam a hipótese de que esse episódio turbulento esteja conectado à rebelião ocorrida no presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, cujos ecos parecem ressoar nas decisões dos detentos do Evaristo de Moraes.

A cidade de Sena Madureira agora se encontra em alerta, enquanto as autoridades locais e estaduais monitoram atentamente os desdobramentos dessa situação imprevisível, buscando garantir a segurança dos cidadãos e a estabilidade do sistema carcerário em meio a essa onda de transformações e incertezas.

Por Wesley Tavares