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POLÍTICA

Um dos homens da equipe de Gladson que mais pensam o futuro do Estado, Ricardo Brandão mostra um raio-x atual do Acre e o que vem por ai

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Ricardo Brandão dos Santos, secretário de Planejamento do Governo, é um estudioso profundo do Acre. Ele tem um raio-x do Estado na cabeça, o que lhe possibilita pensar o futuro. A seguir, em um texto produzido pelo próprio Ricardo, o leitor se deleitara com dados que desmancham qualquer narrativa de opositores. Veja:

Parafraseando a palestra intitulada ‘Acres de Diamante’, que conta a história de Ali Hafed, um fazendeiro persa, ministrada pelo grande orador norte-americano Russel Herman Conwell (1843-1925), nosso governador Gladson Cameli reiteradamente costuma expressar: “Nosso Estado é um grande diamante, precisamos lapida-lo”.
Tanto a mensagem de Russel Conwell quanto a de Gladson Cameli têm por objetivo enfatizar que podemos encontrar e aproveitar as oportunidades no lugar onde vivemos e não as buscar em lugares distantes, ainda mais estando os acreanos em um território de tantos saberes, culturas e riquezas naturais.
De 100% do território acreano mantemos intacto mais de 84% da sua cobertura florestal nativa e dispomos de apenas 15% de área já antropizada, da qual apenas parte é utilizada na produção agropecuária. Isso indica que precisamos de união e esforço coletivo para reconhecer as oportunidades presentes nessa realidade, transformar nossa exuberante sociobiodiversidade em riqueza e convertê-la em benefícios concretos para toda a sociedade, contribuindo também para a preservação do planeta.
Com essa preocupação, e ainda focado em compreender os desafios históricos de nossa região, que, desde o primeiro ciclo da borracha, na segunda metade do século XIX, até as duas primeiras décadas do século XXI, foi firmada uma exitosa parceria entre o governo do Estado, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas e CEDEPLAR/UFMG para realização dos estudos do Diagnóstico Socioeconômico Acre 60 Anos: Passado, Presente e Futuro, disponível em https://seplan.ac.gov.br/wp-content/uploads/2024/03/DIAGNOSTICO-SOCIOECONOMICO-ACRE-60-ANOS_Livro_4___Parte_VI-.pdf, que demonstrou que o Acre, ao longo de sua existência, adotou modelos de desenvolvimento econômico centrados em cadeias produtivas de baixo valor agregado, os quais precisam ser repensados e alinhados à realidade contemporânea, que é caracterizada por um ciclo histórico único, em rápida transformação, marcado pela disruptiva transição tecnológica, que tem na inteligência artificial e na biotecnologia as bases e alicerces para a nova economia mundial, aliada à urgente necessidade de adoção de políticas de preservação da sociobiodiversidade no mundo e em especial na Amazônia, como forma de conter os avanços desastrosos das mudanças climáticas e assegurar melhoria da qualidade de vida para todos.
Diante desses desafios de se adequar ao novo modelo econômico mundial, superar os efeitos negativos resultantes da pandemia da covid-19, agravados pelos recentes conflitos bélicos na Europa e no Oriente Médio e pela nova conjuntura geopolítica mundial, assim como superar os modelos de desenvolvimento até então vivenciados em nosso Estado e adotar um modelo de desenvolvimento moderno, que assegure simultaneamente preservação do planeta e melhoria da qualidade de vida da população.
Por isso, desde 2019, o governo Gladson Cameli tem incentivado a diversificação das cadeias produtivas, respeitando a complexidade dos diversos territórios acreanos, sua cultura e a organização social e procurado constituir um modelo de governança que seja capaz de proporcionar ampla integração e participação social.
Para tanto, o primeiro esforço realizado foi o de estabilizar as tendências de descontrole do desequilíbrio fiscal e transmitir sensação de segurança a todos os atores dinâmicos do Estado e da sociedade. E, em seguida, superar os efeitos e consequências da maior pandemia já vivida pela humanidade e alinhar os esforços da gestão governamental a um mundo em rápida transformação.
Como perspectiva de solução foram elaborados sólidos instrumentos de planejamento, tendo como maior referencial a Agenda Acre 10 Anos, primeiro instrumento de planejamento de longo prazo do Estado, disponível em https://seplan.ac.gov.br/agenda-acre-10-anos/.
A Agenda Acre 10 Anos tem por objetivo central estabelecer as bases para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável do Acre, a partir de um conjunto de seis pilares de desenvolvimento, como forma de assegurar a diversificação econômica e a exploração de todas as potencialidades do território acreano.
Desta forma, como resultado dos esforços coletivos e da liderança do governador Gladson Cameli, o Acre tem experimentado um ciclo de crescimento econômico consistente e acima da média nacional, mesmo diante dos efeitos negativos da pandemia da covid-19 e dos impactos das mudanças climáticas. Os dados, constantes do “Acre em Números”, disponível em https://seplan.ac.gov.br/acreemnumeros/ e também em publicações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), confirmam não apenas a recuperação da economia do estado, mas também um novo momento de dinamismo e reestruturação produtiva.
Entre 2019 e 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) saltou de R$ 15,6 bilhões para R$ 23,7 bilhões. No mesmo período, a taxa de crescimento passou de 0,2% para 6% — o dobro da média nacional em 2022, que foi de 3%. Esse desempenho coloca o Acre entre os cinco estados com maior avanço econômico do país.
Neste período, observa-se uma mudança significativa na composição da economia acreana. Embora o setor de serviços ainda lidere a estrutura produtiva, sua participação no valor adicionado (VA) do PIB diminuiu de 85% para 72%, abrindo espaço para o fortalecimento de outras atividades.
A agropecuária, por exemplo, ganhou protagonismo. Em apenas três anos, o setor ampliou sua participação de 7,5% em 2019 para 21,7% em 2022, um salto de 14,2 pontos percentuais. Esse avanço é reflexo direto do crescimento do agronegócio no estado, com destaque para a produção de grãos voltada à exportação, além do fortalecimento e consolidação dos produtos de origem animal.
Entre 2019 e 2024, o milho registrou crescimento 67%, com o Valor Bruto da Produção (VBP) subindo de R$ 96 milhões para R$ 160,3 milhões. Já a soja se destacou com uma expansão ainda mais impressionante de 4.541%, saltando de R$ 2,7 milhões para R$ 125,7 milhões no período. Outro cultivo em ascensão foi o café, cujo valor de produção passou de R$ 13,8 milhões para R$ 66 milhões — um crescimento de 378%.
Na pecuária, o VBP (valor bruto da produção) da bovinocultura aumentou 54%, passando de R$ 1,4 bilhão em 2019 para R$ 2,2 bilhões em 2024. A produção de suínos, por sua vez, avançou 61% entre 2019 e 2023, com o valor saltando de R$ 14,5 milhões para R$ 23,4 milhões. O valor bruto da produção de ovos também apresentou um expressivo aumento, crescendo de R$ 14,2 milhões para R$ 61 milhões em 2024.
O Acre também avançou de forma significativa nas exportações, que quase triplicaram entre 2019 e 2024 — saltando de US$ 32,9 milhões para US$ 87,3 milhões. Em 2024, a soja liderou as exportações, respondendo por 25% do total (US$ 21,8 milhões), seguida pela carne bovina (24%, US$ 20,6 milhões), carne suína (20%, US$ 17,4 milhões) e castanha (12%, US$ 10,4 milhões). Os dados reforçam a consolidação do agronegócio como um dos principais vetores de crescimento econômico e inserção do Acre no comércio internacional.
O cenário de dinamismo econômico tem se refletido diretamente no mercado de trabalho. A taxa de desemprego no estado caiu de forma contínua, saindo de 18,3% no primeiro trimestre de 2019 para 7,3% no último trimestre de 2024. A expressiva redução do desemprego, aliada à elevação do PIB per capita, aponta para uma recuperação sólida, com impactos concretos na geração de renda e na melhoria das condições de vida da população acreana.
Esses avanços revelam os frutos de uma gestão comprometida com o crescimento sustentável, a valorização da produção local e o fortalecimento da economia regional. Com políticas públicas voltadas à inovação, diversificação produtiva e ampliação de mercados, a gestão de Gladson Cameli projeta um futuro de mais oportunidades, inclusão social e prosperidade para todos os acreanos.
A gestão Gladson Cameli, compreendendo e defendendo que o desenvolvimento do estado começa no território municipal, vem buscando implementar um modelo de Desenvolvimento Regional que explore as potencialidades de cada município como base para o crescimento econômico estadual, com foco na consolidação de um processo de integração e inter-relação com os territórios de âmbito local/municipal, entrar-regional, regional, nacional e internacional, para reposicionar o Acre como “Porta de Entrada do Brasil” e não mais como “fim de linha”.
Dessa forma, considerando nossa posição territorial estratégica, nossas riquezas naturais, nosso arranjo normativo de políticas de sustentabilidade ambiental e nosso potencial de diversificação das cadeias produtivas de valor, reafirmamos diariamente nosso compromisso com o desenvolvimento integrado de todos os territórios, com geração de riqueza para nossa população e preservação da sociobiodiversidade do planeta, pois este é o “Modo Progressista de Governar”, respeitando a todos.

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