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Um em cada cinco endereços do país não tem número, diz IBGE
Os dados são do CNEFE (Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos), que contempla endereços georreferenciados de domicílios e estabelecimentos de todo o país, além de informar detalhes sobre os endereços no Brasil, como nome do logradouro, número e modificador do endereço, complemento, localidade, CEP, entre outros.
De acordo com o levantamento, a maioria dos endereços sem número no país está localizada em Goiás (2,46 milhões). O segundo estado com o maior indicador é a Bahia (2,43 milhões). Na sequência, aparecem Minas Gerais (1,95 milhões), Rio de Janeiro (1,92 milhões) e São Paulo (1,66 milhões).
Com relação às regiões, o Nordeste lidera a quantidade de logradouros sem número, com 7,9 milhões. No Sudeste, são 6,1 milhões; no Centro-Oeste, 4,7 milhões; no Sul, 3 milhões; e no Norte, 2,5 milhões.
Endereços sem nome
Além dos endereços que não têm número, o IBGE divulgou a quantidade dos que não têm nome. Segundo o CNEFE, são 2,66 milhões sem denominação.
O estado com o maior número de endereços nessa situação é a Bahia, com quase 314,5 mil. São Paulo é o segundo, com 249,2 mil, e Pernambuco é o terceiro, com 233,6 mil.
O Nordeste lidera a estatística entre as regiões, com aproximadamente 1,5 milhão de endereços sem nome. No Sudeste, são 575,3 mil; no Sul, 251,6 mil; no Norte, quase 226,7 mil; e no Centro-Oeste, cerca de 150,8 mil.
Gerente do CNEFE, Eduardo Baptista alerta que a falta de número ou nome no endereço é um problema.
“O endereço é também um indicador de cidadania. Isso significa que o cidadão que vive em um endereço sem número ou em uma rua ou avenida sem denominação está sofrendo algum tipo de déficit na sua cidadania, pela não formalização daquele endereço ou logradouro pelo poder público municipal.”