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GOSPEL

Um Feliz Natal para Bernardo e sua família

“Ele é muito amado”, esse é o resumo da felicidade da nova família, que foi formada a partir da adoção

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O Natal carrega um simbolismo profundo de renascimento, por ser uma data marcada por celebrações e a possibilidade de recomeço com esperança, fortalecimento de vínculos e amor ao próximo. Neste ano de 2025, Bernardo foi adotado por Rafaela Monteiro e Talisson Souza – nessa história, além de felicidade, o enredo também é marcado pelo o que eles descrevem como “ressignificação de vidas”.

Desde quando conheceram a criança, o sonho parecia que estava sendo realizado, mesmo com a incerteza da concretização da adoção. Mas, a vida é cheia de sinais para quem sabe lê-los. Depois do primeiro contato, o casal descobriu que no mesmo dia que o pai da Rafaela faleceu, foi a data em que Bernardo nasceu. Então, essa coincidência mexeu fundo com todos e entregou a certeza que estava sendo escrito um novo ciclo da vida.

Transbordando amor

Rafaela e Talisson é aquele casal que namora desde a época de escola. São jovens, ela tem 28 anos, ele 29. Casaram-se em 2017. Assim, todo esse tempo juntos gerou o amadurecimento e a vontade de ter filhos.

“Nós somos felizes e completos, mas sentíamos que faltava algo mais: um filho para fazer transbordar o amor. E é exatamente isso, agora somos mais completos, mais felizes e com um amor maior em casa”, definiu Talisson.

A decisão para adotar se oficializou com a entrada no Cadastro Nacional de Adoção em 2022, ainda no período de pandemia. “Eu nem sabia que era online, até vim na Vara da Infância e Juventude, foi quando me explicaram sobre o cadastro. Separamos os documentos para a habilitação e fizemos o curso de pretendentes à adoção. Colocamos no perfil uma criança de zero a três anos de idade e aí começou os 11 meses de espera… Estávamos 42º lugar na fila e toda semana a gente olhava para ver se evoluía. Tinha época que a gente olhava todo dia”, compartilhou a mãe.

Às vésperas de uma viagem, consultaram o ranking e estavam em 18° lugar. Foram contatados no retorno. “A gente sabia que uma hora íamos ter um filho, mas como ainda estava no 18, parecia que ia demorar mais. Quando recebemos a mensagem, a gente não tinha nada!”, conta de forma bem-humorada.

A boa notícia foi acolhida na família e amigos, de tal maneira que cerca de 50 pessoas da igreja (que eles frequentam) ajudaram a preparar o quarto do Bernardo. Foram doações do enxoval, outros pintaram o quartinho, mais outro tanto carregando objetos. Deu tudo certo.

 

O encontro

O estágio de convivência começou quando o bebê tinha apenas dois meses de vida. Na visita ao Educandário Santa Margarida [local onde estava acolhido], a primeira surpresa foi a semelhança com Talisson. “Ele é a cara do Talisson!!!”, afirma Rafaela.

E não deu outra, a conexão com o pequeno foi imediata, o bebê se afagou tranquilamente nos braços de quem seria seu pai. “A gente chorava de felicidade. Aconteceu sabe?! Foi uma conexão imediata. Uma alegria imensa, depois de esperar tanto. Mas, voltamos para casa com as dúvidas na cabeça – Será que é verdade mesmo? Será que ele vai ser nosso filho?”, contam.

Desde então, multiplicaram-se os episódios alegres. A primeira palavrinha foi “papai”, eles ensinaram a andar e seguem, dia a dia, assistindo ele se desenvolver com saúde.

São oito meses juntos, por isso esse é um Natal especial para o Bernardo, que agora cresce muito amado, já com planos de ir passear na praia em 2026 e quem sabe ganhar uma irmãzinha em breve, pois os pais falam sobre a vontade de cadastrar novamente para uma segunda adoção e aumentar a família.

Adotar é amor

Com a impossibilidade da manutenção na família biológica e estando totalmente integrado à família substituta, no sentido de a criança estar com seus direitos e garantias assegurados, o juiz Jorge Luiz oficializou a adoção do Bernardo.  “Essa é uma das gratas missões do nosso ofício: assegurar a proteção, o afeto e dignidade à criança. Em cada adoção, uma família se constrói pelo amor e responsabilidade”, enfatizou o magistrado.

Neste ano de 2025, foram realizadas 26 adoções de crianças e adolescentes no Acre. Contudo, há 19 em processo de adoção e outras 12 disponíveis. Conforme os dados do Cadastro Nacional, há 66 pretendentes ativos, mas a conta não fecha por causa da escolha do perfil das crianças.

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