Valterlucio Campelo escreve sobre as aberrações verborragicas do presidente Lula: “Tirem esse cara daí”

Tirem esse cara daí!

Valterlucio Bessa Campelo

Neste sábado, 23/08, os brasileiros receberam com espanto o racismo escancarado do presidente Lula da Silva. Sua fala criminosa é um atestado de que, embora seja paparicado pelos “defensores das minorias”, trata-se de um imoral, um degenerado, uma aberração, que ao menor descuido deixa ver o fundo de sua alma sebosa.

Em pleno palanque de onde nunca desce, Lula contou o caso em que chamou às falas seu ministro por colocar na foto de uma revista um sujeito desdentado e negro. “No meio da foto tinha uma senhora bonitona, que devia ser filha de italiano ou de alemão, com a bochecha vermelha… ao seu lado um homem negro sem dentes e ainda negro”. É como dizer que o homem negro havia estragado a revista.

A estupidez que certamente a grande mídia vai ignorar é o corolário de várias demonstrações do racismo de Lula. Em 2024, durante um evento na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP), Lula fez comentários sobre uma jovem negra presente, que havia sido premiada como melhor aprendiz da empresa. Ele disse que achou logo que ela ia cantar porque “afrodescendente gosta de um batuque”.

Em 2023, em Cabo Verde, Lula disse que tem profunda “gratidão ao continente africano por tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão em nosso país”. Lula não lamenta a escravidão, ele agradece os seus resultados. Imagina-se de qual lado estaria pelo século VXIII.

No Rio Grande do Sul, em 2024, enquanto prometia recursos para recuperar o Estado, ele demonstrou uma surpresa quando percebeu que no Estado havia uma população numerosa de negros. Pareceu desconfortável por não haver apenas descendentes de alemães e italianos.

Lula da Silva, que desde os tempos de sindicatos pedia para ser informado da presença de viúvas galegas, alvo de sua cobiça sexual (afinal, chamava a própria esposa, D. Marisa, de “minha galega”), acobertado pela imprensa e pela sem-vergonhice dos tais coletivos antirracistas que só veem o crime quando atinge adversários parece à vontade para humilhar os negros.

De fato, Lula é de uma espécie inimputável. A esquerda, a justiça e a mídia lhe deram um alvará para roubar, mentir, ser homofóbico, ser racista, ser o que afinal lhe der na telha. Ao Lula, seu séquito permite até lhes tomar a honra, a dignidade. O que é lastimável.

Em situações como essa, me coloco na posição de um negro, humilhado, secundarizado como cidadão pela fala ultrajante do Lula. Como seguir defendendo politicamente um homem que considera a cor da pele um fator de enfeiamento do brasileiro? Veja-se que, para afirmar o seu racismo, Lula, antes, referiu-se a uma mulher bonita, branca, fazendo assim um contraponto entre a beleza a cor e a feiura.

Onde se esconderam os representantes do movimento negro que dia sim, dia também, estão nas televisões dando aulas de cidadania e civilidade? Onde estão os artistas e intelectuais? Onde andam Maju Coutinho, Marina Silva, Seu Jorge, Gilberto Gil, Taís Araujo e Lázaro Ramos? Mano Brown e Emicida enfiaram seu intelecto onde? Chega aqui, Vinícius Jr! Não precisam responder. Todos sabem onde estão. Estão se mordendo por dentro em suas contradições, conhecem o caráter podre de seu líder, mas é o que eles têm para se opor ao “capitalismo, imperialismo, conservadorismo, negacionismo etc., etc., etc., e manter sua retórica igualitária. Alguns estão apenas contando as moedas que ganham em sua faina progressista, assistindo o circo pegar fogo, prontos para se mandarem com seu capitalzinho para outras bandas.

Imaginemos se esta fala asquerosa vem de um “bolsonarista”. Seguramente daria manchete na Globo com direito àquela musiquinha de pânico. Olha aí o racista! Prendam ele! Cassem ele! Joguem pedra nele! Linchem ele! É com isto que conta o próprio Lula. Qualquer deslize mínimo de um conservador é logo dado como criminoso e abjeto, cancelamentos e processos são multiplicados imediatamente, impondo ao dono da fala a necessidade de explicar o obvio.

Se uma simples foto, demonstrando que a pequena produção no Brasil é feita de pessoas comuns como uma agricultora e um agricultor, de todas as raças, fez com que o Lula da Silva espumasse de raiva, certamente a sua ideia de Brasil a ser conhecido lá fora é outra, falsa como tudo que diz.

Valterlucio Bessa Campelo escreve às segundas-feiras no site AC24HORAS, terças, quintas e sábados no  DIÁRIO DO ACRE, quartas, sextas e domingos no ACRENEWS e, eventualmente, no site Liberais e Conservadores do jornalista e escritor PERCIVAL PUGGINA, no VOZ DA AMAZÔNIA e em outros sites.