POLÍTICA
Veja como votou a bancada do Acre no veto da suposta verba para aborto e mudança de sexo
Por Wanglézio Braga
Mais uma sequência de pautas bombas foi analisada pelo Congresso Nacional durante sessão desta terça-feira (28). Além do veto do presidente Lula (PT) sobre o fim das saidinhas de presos, os parlamentares também analisaram os vetos do executivo quanto à proibição do uso de verbas do Orçamento para ações que incluem aborto e até cirurgia de transição de gênero.
Em linhas gerais, ações como “invasão ou ocupação de propriedades rurais privadas”; “ações tendentes a influenciar crianças e adolescentes, da creche ao ensino médio, a terem opções sexuais diferentes do sexo biológico”; “cirurgias em crianças e adolescentes para mudança de sexo”; e “ações tendentes a desconstruir, diminuir ou extinguir o conceito de família tradicional, formado por pai, mãe e filhos”; “realização de abortos, exceto nos casos autorizados em lei” estão proibidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024.
O dispositivo foi incluído por meio de uma emenda apresentada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). No início deste ano, o presidente Lula vetou o trecho.
As duas casas participaram da votação: O Senado Federal e a Câmara dos Deputados. Foram 309 votos contra o veto e 107 a favor na Câmara. Enquanto que foram totalizados 47 contra e 23 a favor no Senado.
Vale lembrar que o voto “não” é pela derrubada e o “sim” é para a manutenção do veto de Lula. Do Acre, sete deputados participaram e votaram com o “não”:
Antônia Lúcia (Republicanos), Coronel Ulysses (UB), Eduardo Velloso (UB), Gerlen Diniz (PP), Meire Serafim (UB), Roberto Duarte (Republicanos) e Zezinho Barbary (PP). O voto da deputada Socorro Neri (PP) não foi computado nesta votação.
No senado, a votação foi a seguinte: apenas Alan Rick (UB) e Márcio Bittar (UB) votaram, e foram com o “não”. O voto do senador Sérgio Petecão (PSD) não foi computado.