Vereador de Rio Branco João Marcos Luz escreve um “Manifesto pela liberdade”

• João Marcos Luz

A luta pela liberdade e pela democracia deve ser o ponto principal de um debate republicano, defendendo direitos conquistados de forma dura, com a ajuda de pensadores que primeiro teorizaram um sonho comum de sociedade. Assim, hoje, podemos afirmar que as palavras se transformaram em sementes que germinaram no imaginário de todo o cidadão.

Não foi fácil garantir avanços legais e consagrados pela nossa Constituição, mas, atualmente, temos pessoas nas ruas sempre empunhando essas palavras, como liberdade religiosa, liberdade de expressão, liberdade de manifestação, liberdade de imprensa.

A base para todas essas normas é a existência da democracia, por isso é sempre importante transformar a garantia de direitos em armas de defesa contra a ditadura, seja uma ditadura da esquerda ou da direita. Mas é importante ter muito cuidado e observar os atos daqueles que geralmente atacam a própria democracia, utilizando-se das mesmas armas legais, produzindo lama e apontando o dedo para adversários, utilizando-se de narrativas bem elaboradas que buscam racionalizar a inversão dos direitos dos cidadãos.

As mesmas bases legais, que garantem a democracia, não devem se transformar em armas letais, de ataque, como as armas químicas ou radiológicas capazes de eliminar o debate democrático. A tentativa de extinguir um pensamento contrário é uma atitude ditatorial e repressora, não importando qual o lado partidário. Um protesto também não pode se transformar em ameaça e vandalismo, atacando os símbolos históricos de uma nação rica de história e cultura.

O direito a liberdade significa defender a existência do pensamento de direita, de centro e de esquerda, condenando o estremismo, a corrupção, a incompetência e a discriminação. As provocações, as ofensas, as ameaças e tentativa forçada de pacificação só levarão a mais atritos, por isso é importante debater com respeito e dignidade. A escolha errada de um governante pode levar as pessoas para a extrema pobreza e ao atraso de uma nação.