POLÍTICA
Vereador quer lei que proíba crianças de participar de Parada Gay em Rio Branco
Site O Palaciano
O vereador João Marcos Luz, anunciou durante o seu discurso na Câmara Municipal desta terça-feira (4), a sua intenção de apresentar um projeto de lei que proíba crianças de participarem da Parada Gay.
A indignação do líder do prefeito Bocalom se deu após a Parada Gay, que aconteceu no domingo (2), em São Paulo, ter levado à Avenida Paulista um bloco infantil como tema “crianças e adolescentes trans existem”. O vereador afirmou que os pais que levaram os filhos são irresponsáveis.
“A partir de São Paulo que é disseminado esse movimento que entendemos como legítimo, porém nesse domingo agora aconteceu algo que não podemos deixar passar em branco, criaram o bloco do LGBT infantil. Isso é absurdo, um desrespeito, um crime, pais irresponsáveis que levam seus filhos para um evento adulto, porque uma criança jamais tem capacidade de entender uma pauta como essa e o Estado tem que agir e o legislativo, que tem o poder legislar, existe para fazer leis que defendam os cidadãos, as famílias e os vulneráveis como nossas crianças”, disse.
O parlamentar comparou o evento que reuniu 73,6 mil pessoas ao “apocalipse” e disse que o seu projeto visa evitar que Rio Branco repita o que aconteceu em São Paulo.
“É o apocalipse que estamos vivendo e que daqui uns dias estará acontecendo aqui em Rio Branco. E por isso eu já pedi que minha assessoria estude um projeto que proíba as nossas crianças de participarem da Parada Gay. Uma criança é proibida de entrar em bar, em casa de show e porque vai estar em evento onde a maioria das pessoas estão nuas e consumindo bebida alcoólica?”, questionou.
Luz recebeu o apoio do colega N.Lima que endossou o discurso: “No Brasil somos a maioria de direita, que segue o cristianismo e de repente a minoria está infiltrando nas mentes das pessoas uma tradição que não existe nos princípios cristãos, que é condenado na Bíblia e vemos isso evoluir de uma maneira assustadora no Brasil. Estamos vendo uma liberação por parte dos órgãos públicos para uma catástrofe de desobediência às leis do evangelho. Deus deu o livre arbítrio, agora induzir o que é proibido é o apocalipse”.