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Bar do Zé do Branco, o porto seguro dos boêmios, não resiste à cheia e sofre desmoronamento
Depois de 37 anos, tradicional Bar do Zé do Branco não resistiu à cheia do rio Acre e sofreu um desmoronamento, que levou a metade terreno, na manhã desta sexta (14).
Localizado na curva do rio, no Bairro da Base, o bar virou um patrimônio, lugar de convergência de reuniões informais entre militantes, jornalistas, advogados, boêmios, gente de estilo simples, despreocupada e de paradeiro incerto. Um verdadeiro porto da boemia.
Nascido no seringal Novo Andirá, em Boca do Acre (AM), Zé do Branco chegou ao Acre em 1970 com os pais e mais 11 irmãos dentro de um batelão em uma viagem que durou três dias pelo rio Acre.
Aposentado do serviço público, Zé lembra que seu pai atracou o barco no cais da Cadeia Velha e lá, dentro do batelão, uma família com 14 pessoas morou por seis anos.
Na década de 70, ele começou a trabalhar no Serviço de Transporte Fluvial do Deracre. Sua experiência no setor, o ajudou a dar assistência durante muito tempo aos ribeirinhos, que chegavam à cidade e se hospedam no flutuante do governo. A popularidade, a solidariedade e simpatia do proprietário são marcas do local.
Fotos: reprodução do instagram do Bar do Zé do Branco