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POLÍCIA

Justiça torna réus doze envolvidos no motim por organização criminosa

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  Dos 14 detentos do Acre, transferidos para a Cadeia Federal de Mossoró, após uma rebelião no presídio de segurança máxima do estado, doze passaram  da condição de acusados para réus no processo.
A denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o GAECO, foi aceita pelo Juiz da Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Rio Branco.
Com a decisão Railan da Silva Santos, Selmir da Silva Almeida Melo, Cleydvar Alves da Silva, Manoel Moreira da Silva, Deibson Cabral Nascimento,  Bertônio da Silva Lessa, James Oliveira Bezerra, Cleber da Silva Borges,José Ribamar Alves de Souza Filho,  Rogério da Silva Mendonça, Gelcimar Pinto de Macedo e Francisco Altevir da Silva  vão responder ação penal  pelo crime  de participação e promoção de organização criminosa armada.
Paulo Roberto da Silva e Rosenato da Silva Araújo, também transferidos para o presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte,  não foram denunciados por organização criminosa.
Motim resultou em cinco mortes
A Rebelião no Presídio  de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, teve início em 26 de julho do ano passado e durou quase 24 horas.
Consta na denúncia do MP, que os réus agiram com extrema violência contra membros de uma facção rival.
Marcos da Cunha Lindoso,  o “Dragão”,Francisco das Chagas Oliveira da Silva, “Ozin”, Lucas Freitas Murici,  “Poloco”, Ricardinho Vitorino de Souza, “Anjo da morte” e Davi Loureço da Silva, “Mendingo”, acabaram mortos, sendo que três deles foram decapitados.
Ao analisar os relatórios de investigação, os promotores do GAECO, descobriram que todos  os réus intencionalmente, promoveram transgressões disciplinares em datas anteriores à rebelião.
A  finalidade, era para o grupo ficar num mesmo pavilhão e condenar as ações criminosas.
O plano, ainda segunda o GAECO, tinha dois objetivos. A fuga das lideranças do Comando Vermelho, por conta das condenações expressivas  e ainda demonstrar força contra  os membros da facção rival,  executando as principais lideranças do Bonde dos 13.
Outros dois inquéritos policiais sobre a rebelião ainda estão em andamento.
 Um deles, que apura a possível facilitação de agentes públicos, no motim.
Neste caso um policial penal foi preso e quatro afastados, após a operação Portas Abertas da Polícia Civil.
O segundo procedimeto, instaurado na sede da DHPP, investiga os autores das cinco execuções.  A investigação aponta que os doze réus por organização criminosa, devem ser indiciados pelo massacre ocorrido contra os cinco detentos executados.
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