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42,46% dos acreanos até 19 anos já tem a nova carteira de identidade; número põe Acre em destaque nacional
Jovens de até 19 anos são o grupo que está liderando a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) em todo o país. No Acre, 42,46% desse público já tem a nova carteira.
Ao todo, são 7,2 milhões ou 34% do total de mais de 21,5 milhões de emissões. As principais razões para essa adoção da nova identidade por crianças e adolescentes são o hábito de adotar novas tecnologias e a necessidade de ter o primeiro documento com foto, já que muitos não possuíam o antigo RG. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) nesta segunda-feira (10/3).
Esse é o caso dos irmãos Arthur e Beatriz Amâncio, de dois e seis anos, respectivamente. Eles foram com o pai Rafael fazer a CIN por dois motivos: abrir conta bancária e tirar passaporte. “A conta é para guardar a mesada em algum investimento sem risco e o passaporte é porque estamos querendo fazer uma viagem para o exterior com a família toda no fim do ano”, explica Rafael, engenheiro civil.
Como já ia levar os filhos, Rafael aproveitou e também fez a sua CIN. Ele aprovou a nova identidade e ressaltou as melhorias de segurança. “Com tantas tecnologias disponíveis, era preciso que os documentos incorporassem os requisitos de segurança mais modernos, seja na versão de papel ou na digital”.
Já o estudante universitário Bernardo Melo, 19, tinha a identidade antiga, mas ela estava em mal estado de conservação e a foto era antiga, o que dificultava a identificação dele em diversas situações. O estudante disse que gostou das novas características da CIN e que a mudanças não assustaram.
“No geral, eu me sinto bastante confortável com novas tecnologias”, explica Bernardo, que já tinha o aplicativo GOV.BR instalado no celular e assim que tirou a CIN impressa baixou a digital. “Facilita bastante. Às vezes você precisa da identidade, mas não está com a sua carteira e dá para resolver só com o telefone ali na hora. Sem perrengue”, celebra.
Ao tirar a CIN, o estudante ganhou o nível ouro do GOV.BR, que dá acesso a todos os cerca de 4.500 serviços públicos federais oferecidos digitalmente na plataforma. E Bernardo tem um preferido: “A carteira de documentos do GOV.BR ajudou muito. É muito prático”, elogia ele.
Mas além dessa ferramenta que permite manter vários documentos digitais em um só app no dispositivo móvel, também é possível colocar outros documentos na própria CIN, como Carteira de Motorista, Carteira de Trabalho e Título de Eleitor, além de informações como tipo sanguíneo, fator RH, opção por ser doador de órgãos e até condições de saúde, como deficiências auditiva, visual, física e intelectual.
A unificação desses dados e cadastros vai permitir que a CIN seja o único documento que os brasileiros vão ter que portar no futuro e que o governo entregue serviços públicos melhores e mais personalizados para cada um.