EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO Velloso diz que não assumiu saúde por não ser o momento; “É hora de montar chapas”, justifica
O deputado federal Eduardo Velloso (UB) não assumiu a secretaria de Saúde da prefeitura de Rio Branco nesta sexta-feira, 15, como estava previsto. O motivo ele esclarece assoletrando: não é o momento. Ao mesmo tempo explica que o recuo não significa que o União Brasil parou de conversar com o prefeito Tião Bocalom. Pelo contrário, diz ele. Há quem garanta existir outros interesses por parte do UB para se achegar, inclusive do próprio Velloso, como indicar sua mulher, a médica Regiane, vice nessa chapa. Além de não fechar hoje, o UB quer seguir conversando porque ainda pode chegar mais aliados, um segredo ainda muito guardado por toda a cúpula política dos partidos que formam o consórcio da direita no Acre, a saber o próprio UB, Republicano e PL. E Velloso diz mais: nesse momento é hora de montar chapas de vereadores. O interesse dos bolsonaristas é fazer o maior número de edis possível.
Estrutura
A cúpula do Progressistas desembarcou de Brasília com duas garantias: a de que a pré-candidatura do Alysson Bestene tem apoio moral da nacional e que, na campanha, não faltará grana, qsj, bufunfa.
Lula “derrete”
Sem conseguir mais bancar a “popularidade” de Lula, os institutos de pesquisas resolveram ir soltando em doses homeopáticas a verdadeira realidade. Ou seja: o derretimento do presidente, que ao invés de governar o país, verbera 25h sua obsessão pelo ex-presidente Bolsonaro, contra o qual nenhuma narrativa tem impregnado.
Três nomes
Com a garantia da pré-candidatura do Alysson Bestene (PP) a prefeito de Rio Branco, já se sabe que três pré-candidaturas competitivas vão para a disputa. Além da do próprio Alysson, Tião Bocalom (PL) e Marcos Alexandre (MDB). Até as convenções a única coisa que pode mudar são adesões a esse ou aquele, mas a tendência a maioria dos partidos se achegarem a Bocalom e Alysson.
Chapas da morte
Não adianta querer acreditar que vai ter chapa de vereador moleza em Rio Branco. As chapas de Bocalom, Alysson e Marcos Alexandre são todas as famosas da morte. É cada nome mais pesado que o outro.
Ex-mão-de-ferro
A popularidade de Jorge Viana (PT) no Acre é pior que a de Lula no Brasil. Pior: não há histórico de lideranças que foram para o ostracismo e voltaram para os braços do povo.
Nome do PSD
Jeferson Pururuca, um dos melhores fisioterapeutas do Acre, é o nome do senador Sérgio Petecão (PSD) que continua em cima da mesa da casa amarela para assumir uma secretaria no Governo. Se não der certo, Pururuca vai para a disputa de vereador.
Maldade
Ex-prefeito de Tarauacá sempre bem avaliado, Vando Torquato está prestes a receber da Justiça a garantia de participar das eleições deste ano. Antes, porém, os adversários não poupam pecha-lo de condenado e de espalhar boatos de que não será candidato. O grupo dele garante que esses inimigos vão se frustrar em breve.
Pelo menos dois
O PL deve eleger pelo menos dois vereadores em Rio Branco, um para cada deputado que a sigla tem na Aleac, Afonso Fernandes e Arlenilson Cunha.
Vice do Zequinha
Do Miritizal a Boca da Alemanha, em Cruzeiro do Sul, começa a virar consenso um nome para compor a chapa com o prefeito Zequinha Lima (PP), o da atual secretária de Assistência Social, Delci Leite (foto), esposa do deputado estadual Clodoaldo Rodrigues (Republicano). Resta saber se ela quer, se o prefeito tem interesse e se é bom politicamente para o marido.
Boca e Cameli
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, que vai deixar o PP e se filiar no PL, e o governador Gladson Cameli (PP), aderiram a mesma estratégia política: se calar nesse momento sobre a disputa pela prefeitura da capital. Devem esperar as famílias vítimas da enchente voltarem pra casa.