EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO Irmãos Fernanda e Tadeu Hassem fogem de polêmica sobre vinda do grupo político deles para o PP
A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, e seu irmão, o deputado estadual Tadeu Hassem (Republicano), estão fugindo como o cão foge da cruz da imprensa para não polemizar ainda mais a ida de todo o grupo político deles para o PP em evento marcado para a próxima segunda-feira, 25. Pode é ligar para ambos, que não atendem nem a pau. O desembarque da turma toda no partido do governador Gladson Cameli daria notícia de canto de página não fosse um detalhe a chamar a atenção, a filiação da secretária de gabinete da prefeita, Suly Guimarães, no bolo dos futuros novos progressistas. Ela, a Suly, é nada menos que a pessoa escolhida por Fernanda e por todo o entorno para disputar a eleição, aquela a ser sua sucessora, caso vença, claro. Aí é que mora o quipruoquo, em decorrência do partido no município ter um nome em trabalho de apresentação há quatro anos, o do ex-vereador Joelson Pontes, cercado de apoios importantes. Foi natural o choque. Como nem a pefeita atendeu o telefone, certamente por considerar qualquer fala sua seria mais lenha na fogueira, muito menos o deputado Tadeu, fico com uma fala dela dita a esta coluna ano passado: “Fomos convidados pelo governador Gladson Cameli e estamos seriamente pensando em honrar esse convite”. Na época ela avisou que o ato de filiação iria demorar um pouco, como de fato demorou. Vai ser na segunda que vem, quase um ano depois. Então pronto. Se foi o governador que convidou, tá tudo em casa. Gente inteligente não se choca com a maior autoridade do Estado, ainda mais sendo esta um dos mais populares da história.
Jessica não vem
Fui corrigido por um emedebista. Jéssica Sales, ex-deputada federal, jamais viria de São Paulo, onde trabalha como médica, ganhando uma fortuna, para ser vice do prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP). No caso de uma aliança, o irmão dela, o Fagner, seria o nome indicado pelo papai Vagner Sales.
Boa ideia
Ex-deputado Nei Amorim, presidente do Podemos, teve uma ideia sugestiva: que todos os partidos aliados do Governo, que estarão no palanque do candidato a prefeito do governador Gladson Cameli (PP), balanceem suas chapas. Não precisa ninguém querer fazer chapa só com medalhões.
Choque de gigantes
Pressionado pelo Ministério Público e pela Justiça para acabar com o monopólio no transporte de passageiros interestadual para Cruzeiro do Sul e Brasiléia, o chefe da Ageac, Luiz Almir, resolveu usar uma suposta prestação de contas da gestão na ALEAC para defender a atual situação. Se chocou de frente com o deputado Pedro Longo (PDT), que preside a Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, que repudiou a iniciativa e reiterou que a Casa do Povo defende concorrência e licitações. O belo da democracia é isso, os respeitosos confrontos.
Sem povo
A popularidade do Lula derrete e a grande imprensa não consegue mais bancar isso. Na verdade, essa volta dele ao poder foi a maior forçação de barra da história desde Cabral. O consórcio de imprensa e os artistas criaram em Bolsonaro a imagem de um monstro, uma espécie de lobisomem cruel e sanguinolento, para garantir o retorno da esquerda. Resultado: estão todos com cara de Amélia.
Influência Bolsonaro
A maioria das avaliações que tenho ouvido asseguram que o desembarque de Bolsonaro no Acre deverá, sim, refletir na disputa eleitoral de outubro.
Atitude horrível
É de uma canalhice desmedida filmar um sujeito almoçando e supostamente tomando um vinho, apenas para tentar prejudica-lo politicamente. A esquerda se apresenta cada vez pior.
Sem novidade
Não será nem manchete de jornal o anúncio da aliança que o ex-deputado Jenilson Leite fará com Marcus Alexandre. A esquerda não se mistura com a direita.
Bola dividida
Candidato a senador em 2026, o governador Gladson Cameli (PP) não entrará em bola dividida nas eleições desse ano. É o maior mais popular líder político da história do Acre. Sabe o que está fazendo. Trombar com adversários em campo ele está deixando para o filho Guilherme, que está se saindo bem como jogador de futebol.
Dúvida
O vereador Fábio Araújo vai deixar o PDT, mas ainda não sabe extamante para onde vai. Estaria dividido entre o Podemos e o MDB. Está naquele processo de conversar sem cessar.