CULTURA & ENTRETENIMENTO
Espetáculos Mala de Circo e Faces Distópicas abrem Festival de Teatro Acreano
Com mágica e equilibrismo, histórias impactantes e reflexão, os espetáculos Mala de Circo, do grupo Microbinho e Sua Trupe, e Faces Distópicas, da Coletiva Es Tetetas, abrem as atividades do Festival Acreano de Teatro Fetac em Cena, da Federação de Teatro do Acre, nesta sexta-feira, 22, às 15h e às 19h30 respectivamente, no Teatro de Arena do Sesc/Acre (Serviço Social do Comércio), no centro de Rio Branco.
Com vasta programação em diversos locais da capital, as apresentações seguem até a próxima quarta-feira, 27, são gratuitas ao público e têm acessibilidade na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A programação completa pode ser acessada na página @fetac_acre, no Instagram.
Responsável pelo espetáculo Mala de Circo, Rogério Barcellos, o Microbinho, interpreta o personagem desde muito novo, quando criança: “Sou filho do palhaço Rufino, então já estou nesse meu caminho desde cedo. E é um prazer imenso estar participando mais uma vez do Fetac em Cena, esse festival aí que vem também para comemorar o Dia Mundial do Teatro, dia 27 de março”, revelou Rogério Barcellos, o Microbinho.
Com muita palhaçaria, saltos mortais e malabarismo, o artista convida o público para apreciar a apresentação nesta sexta-feira, 22, a partir das 15h: “Faço convite para que todos possam estar lá no Teatro de Arena do Sesc para assistir Microbinho e Sua Trupe”, convida. O espetáculo conta com direção e produção de Rogério Barcellos, sonoplastia de Hallana Virgínia, e elenco de Rogério Barcellos (Microbinho) e Moisés Holanda (Lombriga).
O espetáculo Faces Distópicas, da Coletiva Teatral Es Tetetas, lembra a história de Fernanda Machado, uma travesti acreana de Rio Branco, que foi assassinada na rua Minas Gerais, no bairro Preventório, em 2020. O caso impactou moradores de Rio Branco e, como forma de manter a memória de Fernanda viva, o espetáculo levanta reflexões como: “O que pode um corpo decodificado estranho? O que permeia uma corpa travesti viva?”.
Segundo Brenn Souza, a intenção é abordar as várias faces e histórias, fictícias ou reais, que permeiam o corpo de pessoas trans e travestis. “Convidamos o público a tirar as vendas carnais, estruturais e sociais no que se refere ao corpo de pessoas trans e travestis”, disse.
O espetáculo tem concepção, direção e encenação de Brenn Souza, codireção e iluminação de Kika Sena, produção de Sara Bicha e sonoplastia de Bia Berkman. [Assessoria]