EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO | Voto ‘distritão’ deve passar em Brasília e eleição 2022 será dos mais votados; deputados do Acre contra e a favor
A possibilidade de o voto “distritão” ser aprovado em Brasília antes de outubro, portanto para virar regra das eleições em 2022, é grande. Na Câmara Federal é certo que passará. A bancada federal do Acre está dividida. Ao menos entre os ouvidos pela coluna, a regra tem seus defensores e detratores.
O que é voto “distritão”?
Voto distritão é uma regra eleitoral que assegura vitória aos mais votados. É uma espécie de salvação para quem não tem partido, e vive o sério risco de disputar sem chances em 2022.
Flaviano é contra
Da bancada do Acre, Flaviano Melo (MDB) diz que é contra o voto “distritão”. Segundo ele, essa regra põe fim aos partidos. “Quem quer esse voto é quem não consegue montar chapa de candidatos. Esses partidos do eu sozinho. Que se elegiam em coligações. Eu não acredito em política sem partidos”, diz.
Alan Rick rebate
“Eu espero que passe. Na Câmara vai passar. O distritão é simplesmente o respeito ao voto do eleitor. Quem tiver mais votos ganha a eleição. Com o fim das coligações partidárias esse é o único caminho pra montagem das nominatas”, afirma o líder do DEM no Acre.
Não contar com esse apoio
O Artur Neto, ex-chefe da Casa Civil de Tião Bocalom, agora de volta ao Governo Gladson, havia dito à coluna que seu irmão, Henrique Afonso, vice-prefeito de Cruzeiro do Sul, não apoiaria o atual governador em sua reeleição. Henrique é do PSD, do senador Sérgio Petecão e deve apoia-lo. “Ele sempre foi muito leal”, diz Artur.
Iapen é exemplo
Bom administrador e um policial exemplar, Arlenilson Cunha mudou o Iapen no Acre. Ao invés de ser um setor de desgaste para o Governo, o Iapen é exemplo do quanto as coisas têm dado certo.
Suplência do Senado
A corrida pelo Senado, em 2022, ainda não tem um favorito, de fato. As pesquisas atuais dão uma dica, apenasmente. Mesmo assim nos bastidores já existe disputa pelas suplências. O nome do médico Carlos Beirute, por enes razões, é um dos mais badalados.
Candidato a suplente
Uma vez que está decidido na casa dos Beirute que ninguém lá será candidato, nem Rodrigo, filho, tampouco dona Ana, esposa, ele não nega que estará nas eleições de 2022, apenas como suplente de senador.
Intimidade com o público
As imagens do governador Gladson Cameli em Plácido de Castro, no domingo, 25, são as inequívocas expressões do quanto ele goza de popularidade. Não bastasse os adultos, as crianças são apaixonadas pelo Cameli.
Aproximação
Um grupo de artistas reclamava esses dias à coluna que não conseguiram ainda se aproximar do governador Gladson Cameli. O sonho deles é tomar um café com o homem.
Conselho e caldo…
Depois de dispensar um conselho um dia desses de um “aliado”, Tião Bocalom justifica que não é cem por cento o correto, o inerrante, mas não gosta de ouvir bobagens travestidas de conselho.
Trabalho silencioso
Moisés Diniz continua trabalhando nos bastidores a formação de chapas no Solidariedade. Como na maioria dos partidos menores, lá também não aceitará ninguém com mandato.
Os adversários
Quando se pergunta dentro da prefeitura de Rio Branco quem são os adversários da secretaria de Saúde do município, o dedo aponta fino e rápido para o rumo da Câmara Municipal e na direção dos gabinetes dos vereadores Michelle Melo (PDT) e Adailton Cruz (PSB).
Nanicos e seus senadores
Os partidos considerados nanicos não vão abrir mão de seus candidatos a senador. O PSOL está trabalhando nas redes sociais o nome do advogado Sanderson Moura e o Cidadania está tratando a pão de ló seu pré-candidato, o bacharel em Direito Leandro Costa. Ambos não se importam com resultado de pesquisas.
Empáfia
Tem uns ex-integrantes da Frente Popular, derrotada em 2018, que ainda arrotam pelas redes sociais com uma empáfia medonha. Não seguem sequer o líder deles, Jorge Viana, que resolveu mudar o estilo de andar e até o tom de sua fala.
Povo com depressão
Jorge Viana, a rigor, descobriu que os acreanos estão em uma depressão sem precedentes. Nas postagens dele não fala em outra coisa, senão em levantar o astral do povo, voltar a ser feliz…
Novos tempos
Políticos remanescentes dos anos 1990 ainda não absorveram os novos tempos, onde reina a informação. Hoje em dia todo mundo é jornalista, colunista e apresentador de TV. Ninguém mais cai em contos, como nos anos 1990.
Sumidão
Alguém dá notícia do deputado estadual Luiz Tchê (PDT)? Ele sumiu do noticiário como nenhum outro político do Acre.
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