POLÍTICA
Caravana da Inclusão: Eduardo Velloso e Fapac se unem e visitam Juruá e Alto Acre para discutir projetos para pessoas com TEA
O deputado federal Eduardo Velloso firmou uma parceria, através de uma emenda parlamentar, com a Fundação de Pesquisa do Acre, a Fapac, para desenvolver dois programas relacionados ao transtorno do espectro autista, TEA.
Duas emendas do deputado, que juntas somam o valor de R$ 1 milhão, vão ajudar a Fapac a desenvolver o projeto Mentes Azuis, que vai dar formação e bolsas para as mães de autistas, e a Escolinha de Ciência do TEA, que vai instalar salas de desenvolvimento sensorial para crianças com autismo.
Na última semana o deputado Velloso, o presidente da Fapac, Moisés Diniz, e suas respectivas equipes visitaram os município de Assis Brasil, Epitaciolândia, Brasileia, Tarauacá, Feijó e Cruzeiro do Sul, apresentando os programas para a sociedade e para o poder público. Já nesta semana as equipes visitaram o município de Capixaba.
Em alguns municípios será possível implementar os dois projetos, enquanto em outros, a sociedade deverá escolher qual dos projetos será instalado. Aos que optarem pela “Escolinha”, haverá orientação jurídica e clínica, através de cursos e capacitação para as mães, além da construção de uma sala sensorial, gerida por profissionais capacitados para ajudar no tratamento das crianças. As Escolinhas de Ciência do TEA vão ainda buscar cooperação com o programa de telemedicina do governo estadual para ajudar no diagnóstico precoce do autista, além de abrir outras parcerias.
Já o programa Mentes Azuis vai oferecer bolsas às mães de crianças autistas, que atuarão como pesquisadoras auxiliares. Para receber a bolsa, essas mães precisam cumprir alguns requisitos, conforme explica Moisés Diniz.
“O programa Mentes Azuis, financiado com uma emenda de R$ 500 mil do deputado Eduardo Velloso e uma emenda de R$ 400 mil da ex-senadora Mailza, é um programa do Governo do Acre, coordenado pela Fapac e tem como base central o estudo do autismo. Vai trabalhar com professores, pesquisadores das universidades, professores-doutores, professores-mestres e também com profissionais que tenham graduação e experiência na área do autismo. Vamos realizar um seminário, uma oficina, para montar o programa Mentes Azuis, que vai definir os critérios de entrada das mães de autistas, que envolva renda, quantidade de filhos autistas, etc. Então essas mães, sob orientação de um pesquisador, irão trabalhar pesquisas na área do autismo, as influências do autismo na sociedade, o preconceito, as dificuldades, buscar saídas para melhorar a relação da criança autista na escola, na sociedade, no parquinho, no supermercado, na igreja, na praça, na vida. Será o braço mais humanista do programa”, afirmou.