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Veja como ter acesso às entradas do mercado provisório Elias Mansour: Feirantes esperam dias melhores

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Por Wanglézio Braga/ Fotos: Wanglézio Braga

Localizado no centro de Rio Branco, o Mercado Municipal Elias Mansour segue em obras para a sua total reconstrução. Com isso, a Prefeitura da capital remanejou os permissionários, feirantes e comerciantes para um ambiente provisório, bastante amplo e o melhor: a poucos passos do endereço original do mercado.

O Elias Mansour provisório conta com quatro entradas de acesso, o que permite mais alcance para quem precisa circular pelo lugar. Em cada entrada, o visitante pode se localizar por meio das placas setorizadas.

A primeira entrada fica localizada na Rua Benjamin Constant via Galeria 365. Essa entrada dará acesso direto à Praça de Alimentação que conta com infraestrutura para pequenos restaurantes, pensões e lanchonetes. Também por essa entrada, ao direcionar para a direita, estão unificados os açougues e peixarias. O lugar é dividido por boxes de carne, de frango e de peixe. Retornando para a esquerda, o visitante terá acesso ao setor de hortifrutigranjeiros e poderá subir alguns degraus para o setor do comércio.

A segunda entrada é pela Rua Amazonas, no espaço que funcionava o antigo prédio da SPU. Por lá, você tem acesso direto ao setor Hortifrutigranjeiros. O lugar é um dos mais procurados tendo em vista a vasta comercialização de frutas, verduras e legumes. A grande maioria são produzidos na Zona Rural de Rio Branco e região.

A terceira entrada é pela Avenida Epaminondas Jácome, no bairro Cadeia Velha, bem próximo a um ponto de táxi intermunicipal. Neste ambiente, logo no portão pequeno, há uma placa informando as instalações do mercado provisório. No galpão, carinhosamente chamado de Bolívia, o visitante encontra praticamente um conglomerado de produtos e serviços, das mais variadas formas. Também dispõe de banheiro masculino, feminino e um com acessibilidade para cadeirantes.

Por fim, a quarta entrada de acesso ocorre justamente pelo Arasuper- Varejão. Quem sai da loja rumo ao estacionamento, pode entrar diretamente ao galpão das lojas de camarões e carnes secas ou se preferir, conhecer o setor de variedades.

ESTACIONAMENTO E SINALIZAÇÃO

O coordenador do Mercado Elias Mansour, André Brasil, explica ao AcreNews que o estacionamento do lugar é privado, ou seja, pertence à rede Arasuper. Com isso, os visitantes precisam estacionar seus veículos nas ruas adjacentes ou no perímetro da Zona Azul. Ele informa que são 190 boxes que estão em pleno funcionamento de 5 horas até às 18 horas de segunda-feira a sábado e das 5 horas às 12 horas no domingo.

“Nosso mercado, apesar de ser provisório, é um lugar amplo, organizado e limpo. Nossa equipe tem trabalhado incansavelmente para receber os turistas, as pessoas que vem para cá para comprar e é claro os nossos feirantes e permissionários. Aqui, os visitantes encontram preços acessíveis, mercadoria de primeira qualidade e banheiros gratuitos”, informa e convida: ” Venham conhecer!”.

André indica que os visitantes prestem atenção às placas de localização instaladas nas paredes dos galpões. Elas sinalizam os produtos e serviços ofertados em cada setor. Brasil conta que com a mudança de local do mercado possibilitou novidades como um boxe destinado a cadeia produtiva do mel, produzido em Rio Branco por uma associação, e até uma loja de petshop e outra de calçados.

FEIRA IRREGULAR E BAIXA VISITAÇÃO

Apesar da infraestrutura melhorada, os comerciantes enfrentam dois problemas. O primeiro diz respeito à baixa visitação da população principalmente no setor de variedades. Mesmo com a diversidade dos produtos, muitos consumidores que acessam a entrada principal não seguem até o final, preferem circular apenas pela área da feira.

Outra reclamação pontual é a falta de fiscalização numa feira clandestina que ocorre nas calçadas da Rua Sergipe, próximo a entrada do antigo prédio, e na região de fora do Mercado Aziz Abucate. Naquela área, frutas e verduras são vendidas em caixas de papelão e até mesmo no chão, sem nenhum tipo de higiene. A responsável pela fiscalização, conforme fomos informados, é da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (SEINFRA) assim como da Vigilância Sanitária. Mas, até a publicação da reportagem as autarquias não informaram que medidas devem tomar para regular a feira irregular ou averiguar as normas sanitárias.

“Isso é desleal. Enquanto a gente paga os nossos impostos, realizamos as coisas bem certinhas como cuidado com os alimentos, lá fora o pessoal bota a vida das pessoas em risco por falta de higiene. A prefeitura precisa tomar uma atitude urgente e rapidamente. Nós somos os verdadeiros feirantes, é aqui que todo mundo deveria comprar”, desabafa uma vendedora.

ESTRATÉGIA PARA ATRAIR O PÚBLICO

O coordenador André Brasil ao comentar sobre a baixa visitação no setor de variedades sugeriu a transferência do ponto de embarque do ônibus intermunicipal da Rua Sergipe para a Avenida Epaminondas Jácome. A medida seria uma estratégia para que o público pudesse circular ainda mais na área da entrada 3 e 4 do Mercado.

“A gente considera importante essa mudança pois traria maior circulação de pessoas. Nesta região existe um estacionamento público, usado por flanelinhas. Às vezes alguns veículos passam o dia todo estacionado aqui. Nesta região, poderiam usar como ponto de embarque/desembarque os ônibus do interior como de Porto Acre e do Bujari. Nossa coordenação vai oficializar esse pedido aos responsáveis e esperamos que aceitem a sugestão com muito carinho”, finaliza.

INAUGURAÇÃO & RECONSTRUÇÃO

O Mercado Elias Mansour foi inaugurado no dia 1º de julho de 1980. É um dos locais mais tradicionais no centro de Rio Branco pois recebe diariamente um grande número de pessoas em busca de produtos como a farinha, o caldo de tucupi, peixes e tantas outras especialidades que não podem faltar na mesa do acreano.

Os trabalhos de demolição do antigo prédio foram realizados na primeira quinzena deste mês. A obra, de fato, do novo prédio deve começar nos próximos dias e está prevista para terminar em um ano. O custo é de R$ 30 milhões, sendo R$ 22 milhões de emenda parlamentar.

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