Plenário da Câmara diz “não” ao pedido de Impeachment de Bocalom

Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução

Após extensa discussão, os vereadores de Rio Branco não acataram o pedido de Impeachment do prefeito da capital, Tião Bocalom (PP). A sessão que rejeitou o documento ocorreu, hoje (31), sob forte pressão de populares que marcaram presença na sede da Câmara.

O pedido foi protocolado na Mesa Diretora na semana passada por uma advogada e ativista política. O documento recebeu o aval favorável da procuradoria jurídica da instituição para prosseguir na consulta ao crivo do parlamento mirim. Por 14 votos contrários e dois favoráveis, o pedido não vingou.

Os vereadores Adailton Cruz (PSB), Antônio Moraes (PSB), Arnaldo Barros (Pode), Célio Gadelha (MDB), Francisco Piaba (DEM), Fábio Araújo (PDT), Hidegard Pascoal (PSL), Ismael Machado (PSDB), Joaquim Florêncio (PDT), Lene Petecão (PSD), Raimundo Castro (PSDB), Raimundo Neném (PSB), Rutênio Sá (PP) e Samir Bestene (PP) disseram “não” ao pedido de admissibilidade do prefeito.

Apenas Michelle Melo (PDT) e Emerson Jarude (MDB) votaram por aceitar a proposta que, em tese, pede o impeachment do prefeito do PP por causa de sua conduta em relação às denúncias de supostos casos de assédio sexual envolvendo o secretário municipal de Saúde, Frank Lima. Vale citar que o presidente N. Lima (PP) não profere voto conforme estabelece o regimento interno da Casa de Leis.

Antes das discussões, N. Lima leu na Mesa Diretora, aos pares, um ofício do Ministério Público Estadual (MPE-AC) que pede o afastamento imediato, por 60 dias, do Secretário municipal.

Mais cedo, conforme noticiou o Acre News, Tião Bocalom publicou uma carta destinada aos vereadores onde salienta que o Projeto Produzir para Empregar precisa continuar e que promete ainda fazer de Rio Branco a cidade mais “linda da região norte”.