POLÍCIA
Dupla condenada a 166 anos de prisão por triplo homicídio no Taquari tem pena mantida pela Justiça
Condenados a quase 167 anos de prisão pelo triplo homicídio do Taquari, Clenilton Araújo de Souza e Francimar Conceição da Silva tiveram as penas mantidas. A decisão foi da Câmara Criminal, em sessão realizada nesta quinta-feira, 9.
No recurso, a defesa do réu Francimar pediu a reforma da sentença com a diminuição da pena e o afastamento da regra de concurso material do crime. Enquanto o advogado de Clenilton, por entender que a decisão do conselho de sentença foi contrária às provas, solicitou a anulação do Júri.
Na mesma apelação criminal, a defesa também quis a reforma da pena de 77 anos com a retirada do motivo torpe e do crime por razões de sexo, no caso feminicídio, em relação a vítima Amanda, mas, por unanimidade, os desembargadores negaram os recursos e confirmaram a decisão de 1ª instância.
Em outubro do ano passado, o Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri condenou Clenilton Araújo a 77 anos e Francimar Conceição a 89 anos e 10 meses de prisão. A dupla foi considerada culpada pelas execuções do jovem Vitor Viera de Lima, de 18 anos, e das adolescentes Isabele Lima Silva, de 13 anos, e Amanda Gomes Souza, de 14 anos.
O caso, que ficou conhecido como triplo homicídio do Taquari, aconteceu em 5 de agosto de 2018 quando as vítimas, que retornavam do Parque de Exposições, foram sequestradas, assassinadas e tiveram os corpos ocultados.
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