COLUNA DO EVANDRO | Se sou oposição ao Governo Gladson não comemoraria essa discreta colisão entre ele e o senador Márcio Bittar

O noticiário da semana focou na demissão do secretário de Agricultura do Estado, Neném Junqueira. E era para ter sido mesmo, ao passo que o ato foi sumário, pegando muita gente de surpresa, até dentro da gestão. Nós, da imprensa, vivemos disso. E na esteira da imprensa, algumas comemorações pontuais, como se isso significasse o fim da aliança que se demonstrou mais leal até aqui desde 2018.

Portanto, se sou oposição a Cameli, não comemoraria. Veja que os inteligentes da política não tripudiaram. Flaviano, Vagner Sales, Petecão e Jorge Viana não abriram a boca. Até eles sabem que Bittar e Gladson muito provavelmente não romperão. O atrito da semana parece ter sido apenas uma medição de espaço e tamanho. Pronto. Já.

Ajustada a questão, os dois devem caminhar juntos com outra fera a reboque, o deputado federal Alan Rick. As pesquisas estão aí, garantindo que, juntos, eles são imbatíveis. Pelo menos se as eleições fossem hoje.

Momento delicado

Na verdade, daqui até às convenções ainda devem ocorrer outros atritos porque esse é o momento mais delicado em ano de eleição, os dias que antecedem o fechamento das alianças. São momentos em que, quem tem bala na agulha, se sairá melhor lá na frente.

Silêncio

Márcio Bittar respondeu a chamada pelo telefone da Coluna e se comportou eclesiasticamente, ao responder o seguinte: “tem hora pra falar e hora pra falar”.

Sem novidade

Não é nenhuma novidade a esquerda se levantar contra a estrada que ligaria Cruzeiro do Sul a Pucallpa, no Peru. Foi assim quando Orleir Cameli começou a lutar para asfaltar a BR-364 entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Lembram do que eles, os irmãos Viana, fizeram, sob o comando da então deputada Marina Silva?

Prosaísmo

Ainda sobre essa estrada, entre Cruzeiro do Sul e Pucallpa, criaram um relatório de duas páginas para demonstrar um suposto prejuízo que virou gozação para o secretário da Sedur, Luiz Felipe. Ele diz não saber como se chega a uma conclusão tão importante, sem justificativas minimamente acadêmicas.