POLÍCIA
“Matador de facção” é condenado por homicídio pela segunda vez em menos de uma semana
Seis dias depois de ser condenado por envolvimento no homicídio da jovem Kesia Nascimento, José Natanael Aquino Duarte voltou a ser condenado em júri popular. Nesta quarta-feira, 11, “Magrin”, como é conhecido, foi levado ao banco dos réus da 1ª Vara do Tribunal do Júri para responder pela execução de Francisco Nery Freitas.
O crime ocorreu no dia 10 de janeiro do ano de 2020 no interior da casa da vítima, localizada no Conjunto Esperança. Durante o interrogatório José Natanael confessou a autoria do crime. Ele disse que a intenção era assaltar, mas o promotor Carlos Pescador apresentou outra versão. “O grupo tinha o foco de matar a vítima. Eles não levaram nada e invadiram a casa na madrugada”, disse o representante do MP.
Um fato que chamou a atenção durante o júri é que José Natanael apresenta uma deficiência física nos braços e recebe um salário mínimo de Benefício de Prestação Continuado (BPC). “Ele recebe esse benefício porque não pode trabalhar, mas atuava no crime com o tráfico de drogas, roubo e até homicídios”, disse o promotor.
Ao final da sessão, José Natanael foi sentenciado a 14 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. Na semana passada ele já tinha sido condenado a quase 28 anos por envolvimento no sequestro e na morte da jovem Kesia Nascimento.
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