POLÍCIA
Câmara Criminal nega recurso que pedia aumento da pena de réu que matou esposa a facadas
Na apelação criminal o Ministério Público do Acre pediu a revisão da pena de Antônio Uiamo Bezerra, condenado pelo assassinato da esposa, Maria Ivanilde da Silva.
No recurso o representante do MP solicitou a aplicação para cada circunstância judicial desfavorável de um sexto, como também que seja afastada a atenuante da confissão espontânea. Já que não teria contribuído em nada com a investigação.
Com isso, a pena de 19 anos 4 meses e 15 dias, aplicada pelo Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri, passaria para 27 anos de prisão, mas o pedido foi negado pelos membros da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
A relatora do processo, Desembargadora Denise Castelo Bonfim, escreveu o reconhecimento da atenuante da confissão espontânea pelo juiz sentenciante, foi com acerto ao aplicar a fração de um sexto para diminuir a pena na segunda fase da dosimétrica. Sendo assim não existem reparos a serem operados na sentença.
Maria Ivanilde da Silva foi assassinada pelo marido, Antônio Uimo Bezerra, na noite de 17 de agosto do ano passado. O crime ocorreu no interior da residência do casal, na rua Santa Maria, no bairro João Eduardo 2. Na mesma ação o acusado feriu a enteada e tentou pôr fim a própria vida.
Em março deste ano o réu foi condenado a 19 anos 4 meses 15 dias de prisão em regime fechado.