ACRE
Delegado percorre o rio Acre e mostra vulnerabilidade da fronteira com Peru e Bolívia
No Brasil, esta fronteira é representa pelos municípios acreanos de Assis Brasil, Brasiléia e Epitaciolândia.
O Alto Acre
O Delegado Judson Barros produziu um artigo sobre o tráfico de drogas na fronteira e a criminalidade urbana no Acre. No seu estudo, indica que a criminalidade urbana tem relação direta com o tráfico fronteiriço.
Nesta etapa, o Delegado Judson Barros percorreu a região da tríplice fronteira acreana, fazendo um levantamento de imagens e vídeos. Além de entrevistar pessoas da região para produção de outros materiais.
Nesta viagem concluiu que a região da tríplice fronteira tem uma grande carência da presença do Estado, além de todos os níveis; federal, estadual e municipal. E como resultado, é hoje a região preferencial para a entrada da droga no Brasil.
A droga que entra no Brasil é preferencialmente a pasta base de cocaína peruana. Esta entrada da droga é operacionalizada pelo rio Acre com a utilização de ramais existentes nos países fronteiriços. Em seus registros, mostra que a BR 317, a Estrada do Pacífico, é desprovida de vigilância que possa coibir o tráfico de drogas.
De acordo com Delegado, as cidades de Inãpari, município que faz fronteira com Assis Brasil, além de Epitaciolândia e Brasiléia no Acre, são de fundamentais importância para o tráfico de cocaína na região.
Todo esse material será divulgado futuramente, mostrando as fragilidades nos reios que fazem fronteira com o Peru e Bolívia, que são aproveitadas pelo narcotráfico e disputa entre facções rivais.
As próximas expedições do Delegado Judson Barros serão pelos rios Abunã, Iaco, Purus, Envira, Tarauacá e Juruá.
You must be logged in to post a comment Login