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COLUNA DO EVANDRO — “Se engana quem pensa que o Gladson não faz partido. É o contrário”, diz dirigente do PP
O governador Gladson Cameli tem o controle total do PP, o partido no qual é filiado desde sempre e onde desde que chegou só cresceu. Gladson convida pessoas a se filiar e sabe até quanto a sigla gasta com água mineral por mês. Quem garante isso é um dos dirigentes mais antigos, o Livio Veras. Segundo Livio, é super inconveniente vê alguém dizer que Cameli não faz partido. “Esse resgate dos nossos quadros nos últimos 30, 40 anos, tem o dedo dele. Ele sabe quem era do PDS e quer ver todos na aqui na nossa galeria. Não se engane. Lá do Palácio ele liga quase todo dia, pra se certificar como anda nosso partido. E mais: é impossível não reconhecer que o PP virou um gigante depois da chegada dele aqui”, disse Veras. Com relação às eleições municipais, ele também tem o total domínio. Acompanha tudo.
Pode atrapalhar
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), fará o possível para conquistar o apoio do governador Gladson Cameli (PP) à sua reeleição. Uma possibilidade como essa ganha distância quando um aliado de Bocalom, caso do vereador João Marcos Luz (MDB), faz ataques pessoais a Cameli. Não tem sido prudente o parlamentar.
Só abre pra “parente”
Fernando Kaxinawa (PDT) é o vice-prefeito de Jordão, onde o prefeito Naudo Ribeiro, do PP. A chapa vai seguir rumo à reeleição. Só mudará o vice, segundo o próprio Fernando, se o outro escolhido for um “parente”. Ou seja, um outro indígena.
Comitiva
O vice-prefeito de Jordão, Fernando Kaxinawa (PDT), não está só em Rio Branco desde a segunda-feira. Ele está acompanhado de vereadores, entre eles o presidente Guedes Oliveira (MDB). Vieram pedir ao governador a reforma da única quadra poliesportiva do município e abertura de salas de aulas do ensino médio nas aldeias.
Reforma tributária
No bojo da reforma tributária, um ponto bem preocupante: a centralização de todos os tributos para o Governo Federal. A sorte é que certamente maioria da bancada acreana tende a votar contra.
O outro lado
Ninguém se dignou, ainda, a ouvir o ex-deputado Helder Paiva, bissetriz de uma confusão na Câmara Municipal por ter dado um abraço ‘sexy’ em uma servidora.
Mudo
Alan Rick não está atendendo o telefone desde ontem, quando vazou que ele teria pedido desfiliação do União Brasil. O senador mais novo do Acre se chateou com uma atitude da direção nacional, que reformou a decisão dele de dissolver todos os diretórios municipais. Pelo que ouvi dos colegas dele de partido, ele será convencido a permanecer no UB.
Nomes falados
Alan Rick, do União Brasil, Nicolau Júnior, Socorro Neri e Mailza Assis, do PP, são os nomes que começam a ser falados nas rodas sobre a disputa pelo Governo em 2026.
Esquerda unida
Quando diz que a esquerda deve se unir em torno do nome de Marcus Alexandre (sem partido), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) não está jogando palavras ao vento. É o que vai acontecer.
Aliança de pé
Continua de pé, no Acre, a aliança para 2024 entre PL, União Brasil e Republicanos. Garantia dada pela bancada dos três partidos.