ESPORTE
Historiador e Jornalista Manoel Façanha, saúda o Dia do Educador Físico, 1 de setembro
Hoje, 1º de setembro, é comemorado em nosso país o Dia do Profissional de Educação Física. O dia coincide com a data em que entrou em vigor a lei que regulamenta a profissão (Lei Federal nº 9696 – 1998), assim como da criação dos conselhos federais e regionais de Educação Física. O dia alusivo ao profissional também é uma maneira de valorização e entendimento das várias modalidades que englobam essa profissão.
De acordo com o Conselho Federal de Educação Física, a área do educador físico é ampla e não se restringe apenas às academias e escolas. O profissional formado nessa área pode atuar com ginástica laboral, esportes e até mesmo em áreas recreativas. Entretanto, vale destacar que o profissional licenciado atua exclusivamente na Educação Básica, enquanto o bacharelado possibilita o trabalho em outras áreas não relacionadas com o ensino (personal trainer, por exemplo).
Entre os desafios do profissional de Educação Física está estimular a atividade física para o aumento da qualidade de vida da população. Assim sendo, é fundamental que um profissional formado e devidamente registrado acompanhe as atividades físicas realizadas em academias e escolas, por exemplo, para garantir que a atividade ocorra de maneira adequada, além de garantir a saúde de quem está praticando.
No mundo moderno, os cursos de Educação Física oferecidos pelas universidades não se baseiam apenas na prática de exercícios, danças e esportes. Durante toda a formação, o profissional é informado sobre o funcionamento do corpo e tem acesso a matérias como fisiologia, anatomia humana, bioquímica, biofísica e comportamento motor.
Na minha infância e adolescência e, posteriormente, na minha vida adulta de cronista esportivo, tive a oportunidade de conviver e continuar convivendo com inúmeros profissionais dessa área de atuação. O saudoso professor José Aparecido (Nino) deixou grandes ensinamentos, não apenas para mim, mas para uma geração de admiradores do seu trabalho. Nino, além de educador físico, foi grande jogador de futebol, inclusive, com passagens por Guarani-SP, Londrina-PR, Colorado-PR, Pinheiros-PR, Rio Branco-AC e Juventus-AC. Outro nome importantíssimo desta aérea foi o saudoso professor Maurício Generoso, profissional que, apesar de conhecê-lo desde a minha adolescência, só viemos a nos aproximar a partir do momento em que eu cheguei à crônica esportiva (1996). Generoso, assim como Nino, também foi jogador de futebol (Juventus-AC), mas em posições bem diferentes. Um era atacante e outro era zagueiro.