POLÍTICA
Deputado do Acre pede ensino de primeiros socorros básicos no ensino médio em escolas do país
Por Wanglézio Braga
O deputado Fábio Rueda (UB), suplente em exercício do mandato, em conjunto com o deputado Fernando Máximo (UB-RO) protocolaram na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei (PL) que oferta o ensino de primeiros socorros básicos no ensino médio nas escolas públicas do país. O dispositivo foi entregue à Mesa Diretora na semana passada.
“Mister salientar que a referida proposição surge da necessidade imperativa de formar cidadãos mais capacitados e preparados para agir diante de situações de emergência, promovendo a segurança e bem-estar coletivos. Mais do que isso, tal medida é de suma importância para o momento crítico que passa a saúde pública no Brasil, tendo em vista que, além de capacitar os jovens com habilidades em primeiros socorros, promove o desafogamento de hospitais e unidades de saúde em razão da atuação preventiva diante de acidentes do cotidiano”, justificam os parlamentares.
De acordo com a propositura, no currículo do ensino médio, será ofertado no conteúdo programático da educação física o ensino de primeiros socorros básicos, desde que preservada a sequência da atividade administrativa da instituição, observadas as normas do respectivo sistema de ensino, contemplando ao menos: reconhecimento de situações de emergência; procedimento primário de avaliação da vítima; técnica básica de compressões torácicas em adultos; protocolos básicos para situações de engasgamento.
“O ensino de primeiros socorros não apenas se enquadra no desenvolvimento acadêmico, mas também contribui para a formação integral do estudante. Isso significa que a inclusão desses conhecimentos no conteúdo programático da educação física fortalece o currículo escolar, preparando os jovens para situações reais e promovendo uma educação mais abrangente. Assim, é evidente que o ensino de primeiros socorros proporciona conhecimentos fundamentais que podem salvar vidas e a proposta está em alinhamento às práticas internacionais”, concluem os autores.