ACRE
Friale e o prognóstico para o Acre: “Próximos dias quentes, noites amenas e baixa umidade”
Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução
Até 15 de julho os acreanos continuarão a sentir as temperaturas mais elevadas no tempo, com registros de umidades baixas e noites mais frias. Esses são os prognósticos do pesquisador Davi Friale, do Tempo Aqui, que confirma ainda que não haverá nova incursão de ar frio polar até o fim da primeira quinzena do mês no estado.
“Não haverá mudanças significativas do tempo até o próximo dia 15 de julho no Acre e nas áreas vizinhas. Também não haverá, até lá, nova incursão de ar frio polar. O tempo segue com dias quentes, muito sol e baixa umidade do ar. As noites continuarão amenas, principalmente, após as 22h, no leste e no sul do Acre. Eventualmente, em alguns pontos isolados, poderão ocorrer chuvas rápidas, com maior probabilidade no vale do Juruá”, informou.
Friale destaca a questão da umidade relativa do ar que requer atenção da população, neste período. Segundo ele, as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Brasileia, Xapuri e Epitaciolândia, no período da tarde, podem registrar a umidade oscilando entre 25% a 40%. O pesquisador não acredita na possibilidade de chuvas na região desses municípios.
“Com estas condições atmosféricas, o tempo segue firme nos próximos dias. Se, eventualmente, chover, será de forma rápida, fraca e, apenas, em alguns poucos pontos isolados”, citou.
Já em Tarauacá, Feijó, Cruzeiro do Sul, Marechal Thaumaturgo e cidades vizinhas, poderão ocorrer chuvas rápidas e pontuais nos próximos dias, principalmente no vale do Juruá e na serra do Divisor. “Pelo menos até segunda-feira próxima, as temperaturas mínimas, ao amanhecer, vão oscilar entre 19 e 22ºC e as máxima, à tarde, entre 32 e 35ºC, podendo estabelecer novos recordes de calor de 2021. A umidade relativa do ar, durante a tarde, estará variando entre 40 e 55%”, frisou.
E o frio? O pesquisador prevê o despencar da temperatura somente após o dia 15 de julho. Até lá, segundo ele, vai continuar monitorando. “Estamos monitorando as condições atmosféricas de alta pressão na região da Antártida – origem do frio polar – e possibilidade de baixa pressão significativa sobre o centro da América do Sul – região que “atrai” o frio polar -, assim como as condições de umidade, pressão atmosférica e correntes aéreas sobre a Amazônia Ocidental, conjunto este que nos permite identificar a formação e o avanço de uma onda polar na direção do Acre”, concluiu.
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