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Advogada escreve artigo importante sobre o assunto da semana, a audiência de Marina no Senado: “SIM…queremos PASSEAR na BR-319!”
Vemos na TV/Senado – na Comissão de Infraestrutura do Senado – audiência com a Ministra do Meio Ambiente – a Historiadora Marina Silva.
O mote da audiência cuidava da pretensão do Ministério de Meio Ambiente de criar Unidades de Conservação no Amapá – mais especificamente, na faixa de Mar Territorial brasileiro, região da Foz do Rio Amazonas. Atingindo DIRETO os estados: Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
Tal iniciativa fere de morte a possibilidade de desenvolvimento do estado do Amapá. Um estado que, consumada a intenção e implementação das Unidades de Conservação, fora as já existentes, lhe restará menos de 12% de seu território para se desenvolver. Quando sabido que, lá, naquele estado, estão localizadas grandes jazidas minerais. Agora, se descobriu uma provável Reserva de Petróleo que atinge o volume de 30 bilhões de barris – na nossa faixa marítima de Exploração Comercial Exclusiva.
As Guianas, em especial a francesa, ENRICAM porque estão fazendo esta mesma exploração comercial. No Brasil, no MANTRA CONTEMPLATIVO do Meio Ambiente, há grupos que se desdobram para impedir exploração idêntica.
Quase uma AÇÃO de Lesa-Pátria.
Aqui, valem comentários elogiosos à ação patriótica, às defesas dos Senadores Marcos Rogerio ( PL/RO), Omar Aziz( PSD/AM) e Plinio Valerio ( PSDB/AM), nesta comentada audiência.
Destaco o debate enfático, inteligente e apropriado suscitado pelo Senador Omar Aziz. Este com grande expertise e igual acervo acumulados da experiência de ex-governador e senador da república de vários mandatos . Nativo amazonense, Pai de Família e Engenheiro da melhor safra. Demonstrou seu melhor talento, no equilíbrio e serenidade, quando desqualificou os pretensos argumentos e elementos técnicos que fundamentariam os argumentos da Ministra. Pífio, titubeante e inseguro o desempenho da titular do Ministério do Meio Ambiente. Tudo quando não respondeu ou não sustentou os percentuais ( utópicos) relacionados ao Desenvolvimento com base no conceito de sustentabilidade que defende. Que, se diga, não soube explicar, plenamente, tal DEFINIÇÃO CONCEITUAL consistente com as informações que ostentava e trazidas aquela Comissão de Infraestrutura.
A habitual fleuma e suposta hierarquia intelectual que, habitualmente exibe, com aparente domínio sobre os esses assuntos; caíram por terra, desapareceram quando confrontada para apresentar resultados quanto a sua capacidade de negociação com setores, como: Agronegócio, Mineração e Segmentos do Petróleo e Gás.
Portou-se de modo inadequado quanto aos modelos tradicionais do Método do Discurso – René Descartes (1596/1650). Faltou elegância e decoro devidos ao cargo. De dedo em riste, para o Senador Marcos Valério, que presidia a audiência.
Ocorrido constrangedor quando, na tentativa de vitimização pessoal, se apresentou como o “Bode Expiatório” para a motivação de não RESTAURAÇÃO DOS PAVIMENTOS da BR-319. Rodovia Federal implantada há mais de 40 anos.
Mas, brilhante, cirúrgico e educadamente, o Senador Omar Aziz, a REORIENTOU. Simplesmente, falando da INCOMPETÊNCIA do Governo Federal em administrar 400 km desta Rodovia contra as antropizações vedadas pela lei ambiental. Como poderá gerir ambientalmente os 8,5 milhões de quilômetros quadrados do Brasil?
Afirmando, ainda, falando por todos os amazonenses e outros amazônidas, que: ”(…) queremos, SIM!… PASSEAR na BR 319. Pois, V. Excia., está a passear na Av. Paulista e, nós, estamos isolados …”. E, logo adiante, arrematou:”(…) a senhora está ATRAPALHANDO o desenvolvimento do Pais, obstando mais de 5 mil obras de relevância para o nosso crescimento…”.
Isso tudo dito pelo Líder do Governo Lula – no Senado da República. Muito corajosa afirmação!
Aplaudo, em PÉ e me solidarizo com as atitudes altivas e independentes, nas DEFESAS feitas no exercício regular da Democracia Representativa que as urnas lhes investiram, nobres Senadores, Marcos Rogério, Omar Aziz e Plinio Valério. Vocês me representam!…
A defesa do Meio Ambiente é algo de excepcional importância para todos. Mas não pode ser usada, na prática, com o objetivo de PREJUDICAR O PAÍS. Não deixemos que algo VIRTUOSO se transforme em instrumento para atender a objetivos danosos à sociedade e aos interesses estratégicos do Brasil.
Não podemos nos calar quanto às diversas distorções e arbitrariedades cometidas em nome da defesa do Meio Ambiente, quando estão a proteger interesses do Comércio Internacional e outros não republicanos.
O Brasil precisa avançar, como sempre fez, sem PREDAÇÃO . Além de sermos professores no exercício das boas práticas ambientais.
Basta ver os FATOS e os INDICADORES AMBIENTAIS que sustentam nossa pujante economia.
DEUS salve o nosso Brasil!…
Autor: Nairam Salazar Furtado
Advogada e Amazonense de fé