POLÍCIA
Advogado preso no parlatório do presídio FOC tem relaxamento de prisão negado
No recurso, a defesa do advogado João Figueiredo Guimarães, preso no parlatório do complexo penitenciário Francisco de Oliveira Conde, disse que a prisão foi ilegal. No entendimento da advogada e filha do acusado, não havia fundada suspeita para a realização da busca pessoal.
A advogada pediu também a revogação da prisão preventiva e a concessão de prisão domiciliar sob alegação de se tratar de pessoa idosa, com diversos problemas de saúde, e que necessita de alimentação e medicação especiais.
O Ministério Público Estadual emitiu parecer contra o relaxamento da prisão, por entender que não foram apresentadas as provas.
Ao analisar o pedido, o juiz da 4ª Vara Criminal Cloves Augusto Cabral, escreveu que a abordagem foi feita por uma autoridade federal, decorrente de informação que o acusado estava levando drogas para membros de uma organização criminosa no presídio.
Em relação a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, o magistrado, disse que “não é necessária nesse momento processual, já que o advogado está em prisão especial, no quartel do BOPE, e tem acesso aos medicamentos prescritos por médico e a alimentação levada por sua família tem chegado até ele”, escreveu um dos trechos da decisão.
O advogado João Figueiredo Guimarães, de 74 anos, foi flagrado no parlatório do presídio de Rio Branco com quase meio quilo de substância entorpecente escondido na roupa.
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