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ECONOMIA

Balanço de contratações: maioria dos municípios acreanos reduziu vagas em fevereiro

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Foto: Wanglézio Braga

“O indicativo do Caged [Cadastro Geral de Empregos e Desempregos] aponta para uma pequena aceleração na recuperação dos negócios, ocasionada principalmente pela flexibilização das restrições”. É assim que o assessor da presidência da Fecomércio/AC, Egídio Garó, avalia o aumento no número de novas contratações com carteira assinada. De acordo com dados divulgados pelo Caged na última terça-feira, 29, o mês de fevereiro de 2022 apresenta aumento de novas contratações com carteira assinada e saldo positivo de 328 mil vagas de empregos formais em todos os setores econômicos nacionais.

No Acre, a maioria dos municípios, entretanto, reduziu seu saldo de empregos ao longo do mês de fevereiro. Apesar disso, o estudo mostra que Rio Branco criou 476 novos postos com carteira assinada, bem como Sena Madureira com saldo de 158 novos empregos, o triplo do observado em janeiro de 2022. Esses dois municípios do Estado, no acumulado de janeiro e fevereiro, apresentaram saldo positivo de 621 e 204 novas contratações, respectivamente.

Segundo o assessor, no cenário nacional a elevação nas atividades industriais, que abastece com mais frequência os estoques, contribuem para o indicativo, bem como o crescimento da imunização nos meses anteriores. “O levantamento mostra ainda que comércio, por sua vez, criou 13,2 mil novas vagas com carteira assinada, enquanto que o setor de serviços admitiu 215.421 novos empregados formais, indicando que o setor apresenta tendência de recuperação ao longo dos próximos dois anos”

De acordo com constatação da pesquisa realizada pela Fecomércio/AC em parceria com o Instituto Data Control, o restabelecimento da economia local influenciou 55% dos empresários rio-branquenses na criação de novos empregos. A pesquisa aponta que, dos entrevistados, 72% acreditam que entre 2 e 4 anos a mão-de-obra disponível estará quase que totalmente ocupada.    

Os participantes afirmam também que a migração para a economia formal é um elemento que vem dificultando as novas contratações. “ A afirmação pode ser percebida nos motivos das demissões ocorridas ao longo do período. Empresários entrevistados afirmam que 53% das demissões ocorridas no período foram por justa causa, enquanto que 38% solicitou demissão espontânea”, explica Egídio Garó.

[Ascom Fecomércio]

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