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Bolsa Família: 34,8% dos domicílios têm beneficiário no Acre, segundo dados do IBGE
Em 2024, o percentual de domicílios que recebiam rendimento do Bolsa Família foi estimado em 18,7%, o que representa uma oscilação negativa em relação ao ano anterior, ao passo que aqueles que recebiam rendimentos de outros programas sociais aumentou para 2,1%.
No Acre, 34,8% de domicílios particulares permanentes tinham algum beneficiário do Programa Bolsa Família. Esse percentual é o sexto maior do País no ranking liderado pelo Maranhão, onde 41,3% dos domicílios tinham alguém recebendo o Bolsa Família. Piauí, Pará, Paraíba e Amazonas seguem a lista dos grandes dependentes desse programa social.
Por outro lado, o rendimento médio mensal no Acre é de R$1.259,00, o 4o menor do País -levando em conta a soma de todas as rendas.
Em relação ao BPC-LOAS, observa-se que, entre 2023 e 2024, o percentual de
domicílios em que algum morador recebia esse tipo de rendimento aumentou de 4,2% para 5,0%, sendo este o maior percentual da série histórica.
Em 2024, as Regiões Norte e Nordeste continuaram com as maiores proporções de domicílios com beneficiários dos dois principais programas sociais, ao passo que a Região Sul possuía as menores proporções de domicílios com beneficiários de ambos os programas.
Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta quinta-feira (8).O rendimento mensal real domiciliar per capita também chegou ao maior valor da série em 2024: R$ 2.020, com alta de 4,7% ante 2023. Em relação a 2012 (R$ 1.696), ano inicial da série histórica, a elevação foi de 19,1%. O Nordeste apresentou o menor valor (R$ 1.319) e o Sul, o maior (R$ 2.499). Entre as unidades da federação, o Distrito Federal (R$ 3.276) liderava, com São Paulo (R$ 2.588) e Santa Catarina (R$ 2.544) a seguir. O menor valor foi do Maranhão (R$ 1.078), seguido por Ceará (R$ 1.210) e Amazonas (R$ 1.231).