POLÍCIA
Caso Jonhliane Paiva: juiz mantém sentença de pronúncia de acusados do crime
O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Alesson Braz, manteve a sentença de pronúncia para que Ícaro Pinto e Alan Araújo respondam em júri popular pela morte de Jonhliane Paiva. A decisão foi tomada após a defesa do fisioterapeuta apesentar as contrarrazões, ou seja, a reposta a sentença de pronúncia.
No recurso, o advogado Luiz Carlos da Silva Neto foi contra da decisão do magistrado e pediu a anulação dos interrogatórios prestados por seu cliente, da pronúncia e ainda que seja realizado um novo depoimento.
Ao analisar os pedidos, o juiz Alesson Braz manteve a decisão. “No caso dos autos, analisando detidamente a decisão, concluo que os réus devem ser efetivamente pronunciados, a fim de ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri”, escreveu o magistrado.
Braz disse ainda que se encontram satisfatoriamente comprovadas a existência de crime e a presença dos indícios de autoria do crime de homicídio por dolo eventual. A defesa do estudante Alan Araújo não recorreu da sentença de pronúncia.
A jovem Jonhliane Paiva morreu no dia seis de agosto do ano passado, após ser atropelada por um BMW conduzido por Ícaro Pinto. O veículo, de acordo com a perícia, estava a mais de 100 quilômetros por hora. O crime aconteceu na Avenida Antônio da Rocha Viana.
Consta na denúncia que Ícaro e Alan participavam de uma racha no momento em que a jovem foi atropelada.
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