POLÍTICA
Chuva, lotação e prestígio de líderes partidários marcam a apresentação de pré-candidatos do PSOL
Texto: Jorge Natal / Foto: Wendel Granjeiro
Mesmo com chuva, o auditório do Hotel Vila Rica, no centro da cidade, não comportou o público que assistiu à apresentação dos pré-candidatos majoritários do PSOL, Nilson Euclides e Sanderson Moura (Governo e Senado, respectivamente). Sob as palavras-de-ordem “Fora Bolsonaro” e “Viva a Democracia”, o evento foi prestigiado por representantes de cinco partidos, além do dirigente nacional da legenda, Alexandre Varella.
O ato também empossou o novo presidente, Waldir França. “Isso que vocês estão vendo é a prova cabal de que somos um partido organizado e com um programa que tem respaldo na sociedade”, avaliou o dirigente, para quem o encontro teve “a cara do povo”. O represente do PT, Cesário Braga, assim saudou os aliados: “Viemos prestigiar os companheiros do PSOL e começarmos a construir uma unidade no campo progressista, que irá fazer frente ao desgoverno de Gladson Cameli”.
O presidente do PC do B, Eduardo Farias, disse que era uma alegria reencontrar um partido irmão, com os meus ideais, e que defende a população. “Estamos trabalhando, em nível nacional, a partir da formação de uma federação, para criarmos uma grande frente, capitaneado pelo Lula, que hoje lidera as pesquisas”, destacou o comunista, afirmando que o presidente Bolsonaro é fascista. “Quanto à administração de Cameli, ainda não disse a que veio”.
Para um dos líderes do diretório nacional e responsável pela Região Norte, Alexandre Varella, o Acre passa pelos mesmos problemas do restante país, a seu ver, um estado abandonado onde os governantes não estão resolvendo questões básicas da população. “Precisamos, através de um pacto nacional com as forças progressistas e até de centro, reconstruir o Brasil, destruído pelo governo Bolsonaro e o bolsonarismo. O estado do bem-estar social, que levou décadas para garantir os direitos individuais e coletivos, está sendo desmontado pela política econômica do Paulo Guedes”, criticou o dirigente.
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