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COLUNA DO EVANDRO A disputa pela prefeitura da capital está fazendo surgir uma oposição que Gladson nunca teve
O governador Gladson Cameli (PP) começa a ter que ouvir e engolir algumas coisas diante das quais nunca esteve, desde que entrou para a política. Uma senhora novidade pra ele. A razão é humana e também exata, cientificamente falando. Ele não é mais candidato a governador e isso abre uma clareira gigante para 2026. Todas as correntes políticas do Estado têm interesse em chegar em condições de brigar pela cadeira dele. Um cenário diferente dos primeiros quatro ano de governo, quando a oposição sabia que não tinha chances. O carisma dele era imbatível, como de fato se confirmou nas urnas. Sem ele na fila para o Governo, todo mundo quer avançar e aí o governador entra na alça de mira. Qualquer desgaste contra ele é ponto para os interessados no Palácio. Nesse momento, até alguns aliados viram oponentes. Pior de tudo é que vem, antes da briga pelo Governo, a disputa pelas prefeituras, cujo resultado terá total reflexo nas eleições de 2026. Aí o governador tem as preferências dele. Caso dispute o Senado, terá aliados nos municípios, além do mais precisa manter uma base forte para tentar fazer o sucessor. É nesse cenário de muita cobiça que tem aparecido a tal oposição que ele nunca havia experimentado. Daqui em diante ele não conte muito, inclusive, com um tipo de aliado, aquele que é só do poder. Tudo o que for para desgasta-lo será feito de forma superfaturada. Por um lado é bom para robustecer o coro do Cameli.
Descrédito
Organizadores da Marcha para Jesus enchiam o palanque de políticos na época da Frente Popular e o evento caiu no descrédito. Tem uma turma nova querendo iniciar um novo momento, na marcha desse ano, sem eles, os políticos, pelo meio. Melhor, bem melhor.
Pauta pra oposição
O superfaturamento de assuntos como a reintegração da Terra Prometida e o pedido da PGR para vender antecipadamente os bens do governador, mesmo ele ainda nem tendo sido denunciado por nada, não existindo sequer processo, é o jogo da política do qual se utiliza a oposição para desgasta-lo. Quem é do contra tenta faturar com isso. Não é preciso ser cientista político para ter essa constatação.
Perdeu um aliado
O prefeito de Plácido de Castro, Camilo da Silva (PP), já sabe que não terá um aliado da sua primeira eleição, o empresário Nelsinho Santiago. Mas o bom trabalho que vem fazendo e os novos aliados que vem ganhando, superará a perda. Ele, o Camilo, nem esquenta. Disse à coluna: “Se Deus quiser que eu me reeleja, podem vir pra cá com sacos e sacos de dinheiro”.
Pensamento
Não tem coisa pior para um governador que deputado com peixeira em sua garganta 24h.
Ressurreição da FPA
O economista Wlaterlucio Bessa Campelo escreveu algo em sua página no Facebook que chama a atenção. Veja:
- Mais por respeito aos colunistas locais especializados, do que por desconhecimento, costumo não entrar na política da aldeia, mas não se pode deixar passar em branco a decisão que o PT tomou de não participar do pleito do próximo ano. Engodo, embuste. O PT apenas mudou de estratégia. Com seu útero em longo tratamento depois de gravidezes mal-sucedidas, ao invés de gerar um candidato, resolveu alugar uma barriga e embuxou o MDB com o Marcus Alexandre que, se vencer, nascerá vermelho como um tomate e pedindo benção a Jorge Viana.
Cuidem
Interessados na prefeitura de Feijó que são políticos, entre os quais cito a vereadora Terezinha Moreira (PL), o ex-vereador Pelé Campos (ainda sem partido) e o ex-deputado Cadmiel Bonfim (PSDB), não esperem muito pelo prefeito Kiefer Cavalcante (PP). Poderá surgir uma novidade dentro do gabinete.
Não se engane
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), não será um adversário qualquer nas eleições de 2024. Ninguém ponha na conta ele como derrotado.
Mais empolgados
Vagner Sales, ex-deputado e ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, e o ex-deputado João Correia, expoentes do MDB, são, disparados, os mais empolgados com a candidatura de Marcos Alexandre à prefeitura de Rio Branco. Parecem dois garotos iniciantes.
Mostrar força
Nesta sexta-feira, 1 de setembro, à noite, em Cruzeiro do Sul, mesmo concorrendo com a Expojurua, será momento de o deputado Clodoaldo Rodrigues mostrar força. Ele vai fazer um evento de filiação no seu partido, o Republicano, no auditório do prédio do Senac.