EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO | Campanha de Jorge Viana se distancia da de Jenilson Leite, candidato a governador pela esquerda; petista ainda sonha disputar o Governo
Foto: Jorge Viana em campanha no Quinari nesta quinta-feira na companhia do Adonai e de outro militante
Jorge Viana é igual ao PT, seu partido, não aceita ser coadjuvante. Certamente por isso, a campanha dele, mesmo sendo mais ou menos para o Senado, uma vez que ainda sonha em disputar o Governo, se distancia da candidatura a governador de Jenilson Leite, do PSB, um velho parceiro do PT nos tempos de bonança. Os petistas acham constrangedor, talvez, compor com os pessebistas, mesmo sendo eles leais parceiros durante os 20 anos em que mandaram no Acre. Nesta quinta-feira, 16, Viana fazia campanha solteirão no Quinari, como o homem casado que anda só. JV sonha com uma queda de Gladson Cameli via tapetão. Assim esquece a candidatura de Senado e parte para disputar o Governo.
Enquanto isso…
Enquanto Jorge Viana boça, indeciso, ex-aliados de 2018, todos ao mesmo tempo enlouquecidos pelas mesmas cadeiras, as de Senado e Governo, fazem uma barbeiragem atrás da outra. Ninguém se entende. Um quer tomar o partido do governador, outros querem tomar a cadeira dele. Uma confusão medonha.
Partícula passivadora “se”
Não fosse a alta rejeição de Jorge Viana e a aprovação inconteste do governador Gladson Cameli (PP), toda a turma da direita, que ganhou o Governo junta, em 2018, iria entregar de volta ao PT, apenas quatro anos depois, só por causa da ganância desenfreada.
Segundo turno
Mesmo sendo adversários históricos, direita e esquerda no Acre já se combinaram para se juntar no segundo turno das eleições, caso Gladson não ganhe no primeiro, para tentar derrota-lo. Podem estar no mesmo palanque Jorge Viana, Petecão, Flaviano e os irmãos Rocha. O importante para o grupo e tirar o Gladson.
Machista?
Explodiram notinhas de apoio a senadora Mailza Gomes assinadas por partidos das mais diversas matizes, todas considerando o fato de prefeitos e deputados estarem pedindo a volta do governador Gladson Cameli para a presidência do partido como sendo um ato machista. Tudo como combinado pelo Arthur Liboriano, comandante político do gabinete da Senadora.
De volta
Quem liga para avisar que está de volta as disputas eleitorais é o ex-deputado Eber Machado. Filiado ao Republicano, não pode reclamar de falta de chapa capaz de eleger um ou mais parlamentares. Está em uma das melhores.
Polêmica barata
Continua a polêmica nas redes sociais em torno do apoio declarado do pastor Celso Costa ao Jorge Viana. Deixem o pastor ser grato. Enquanto os Viana estiveram no poder o nome dele não faltou no Diário Oficial.
Na espera
Márcio Bittar (UB) está de bico calado. Só gesticulou com as mãos que está esperando o PP resolver sua situação interna para poder sentar com o governador Gladson Cameli e se resolverem de uma vez por todas. Será essa semana que entra.
Sem sentido
Não faz sentido criticar o Senador Márcio Bittar por este lançar a ex-mulher candidata. Candidaturas em família, no Acre, é uma tradição. Não dá nem para citar nomes numa notinha de coluna porque a lista de parentes em cadeiras do poder público aqui sempre foi extensa.
Apoio
“O governador Gladson Cameli deu o maior apoio para o evento”. Do pastor Paulo Machado, um dos coordenadores da Marcha para Jesus que acontece na tarde desta sexta-feira, 17, em Rio Branco.
Feliciano no lugar de Bolsonaro
Quem vem participar da Marcha para Jesus em Rio Branco representando o presidente Jair Bolsonaro é o deputado federal Marcos Feliciano (Republicano, São Paulo).
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