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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO | Lula admite ter pedido FHC para soltar sequestradores de Abílio Diniz e faz justiça ao ex-deputado Narciso Mendes

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O empresário e ex-deputado Narciso Mendes não foi um algoz qualquer do PT no Acre. Muito antes de se tornar um bastião contra o petismo local, durante os dois governos de Jorge Viana, Narciso já era um velho conhecido da esquerda nacional. Esse empresário potiguar que escolheu o Acre para viver desde 1974, entra para a política em 1982 como deputado estadual e em 1986, se elege deputado federal. Na Câmara, compunha o bloco da direita, é parlamentar constituinte, e jamais será taxado de deputado do baixo clero. Em 1988 compra o Jornal O Rio Branco dos Diários Associados. Um ano depois faz polêmica nacional ao publicar na capa do histórico diário que o “PT sequestrou Abílio Diniz”. Era véspera do segundo turno entre Lula e Fernando Collor e o empresário Abílio Diniz, então presidente do Grupo Pão de Açúcar, havia sido sequestrado por um grupo onde havia brasileiros e gringos. O crime estava acima da crônica policial, embora a polícia na época tenha dado status de delito comum, no que pese o modus operandi ter os traços de atividades da esquerda em décadas anteriores. Por isso mesmo Narciso Mendes pagou um preço pela manchete. Virou um alvo nato. Anos depois Narciso se elege legitimamente deputado federal, quando o PT mandava no país com Lula sendo o “cavalheiro da esperança” e, sem nenhuma cerimônia, seu mandato foi tomado, numa sessão na Câmara Federal onde estavam apenas o presidente João Paulo Cunha e o vigia da casa, só para citar uma entre outras tantas perseguições. Certo dia Lula se referiu a Narciso como “aquele bandido lá do Acre”.

Na última sexta-feira, 17, em um evento realizado em Maceió, Lula admitiu que no governo FHC pediu a libertação dos sequestradores, entre os quais um canadense, no que foi prontamente atendido em uma operação coordenada pelo então ministro da Justiça, Renan Calheiros. Isso mesmo. Renan Calheiros foi ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso. A revelação de Lula não admite a participação do seu partido no sequestro, mas cria um ambiente favorável para quem só podia desconfiar, uma vez que boa parte dos dez sequestradores foram apanhados vestindo camisas do partido. A fala do líder da esquerda, que quer outra vez governar o Brasil, numa Maceió onde mora seu capanga Renan, traz, também, justiça a Narciso, cujo jornal que comprara nos anos 1980, o mais antigo do Acre, O Rio Branco, produziu a manchete mais corajosa na véspera da eleição, contra uma impressa nacional que era o retrato da atual, esquerda até o tutano, rendida.

Em Brasília

“Só volto com tudo resolvido”. Foi a frase mais curta que ouvi do governador Gladson Cameli, que está em Brasília para resolver duas coisas importantes, a direção do PP e a aresta com Márcio Bittar (UB).

Neném das peladas

O deputado estadual Neném Almeida sempre lembra que foi ‘salvo’ da pobreza e da bandidagem através do esporte. Por isso, diz ele, sempre que estiver ao seu alcance, ele vai ajudar nas práticas. Semana passada ele virou padrinho da pelada mais antiga do Acre, a VASP, no ramal do Canil, dona da Arena Palheira. Na foto com um assessor e o peladeiro José Matos.

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