EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO Com grandes adesões a vista, como a de dois pré-candidatos a prefeito, não tem como subestimar o nome do Alysson Bestene
Os números poucos favoráveis ao pré-candidato do Governo à prefeitura de Rio Branco, Alysson Bestene (PP), pouco significam nesse momento. E eu vou tentar justificar o que acabo de afirmar. A movimentação em torno desse projeto ainda não começou, praticamente. Ponto um. Dois: Quando o caldo começar a engrossar, mais lá na frente, muito dificilmente o nome dele continuará patinando na casa de um digito. Trata-se do pré-candidato do partido que administra o Estado, do governador mais bem avaliado da história e, claro, dos aliados, que não são poucos. Vai crescer porque é assim que acontece. O poder atrai, principalmente para perto de quem já o tem. Quem tem apenas sonhos pra oferecer, não se manterá no pareo. É científico, é fato. Só para se fazer uma melhor reflexão, há notícias de que duas grandes pré-candidaturas podem desistir da disputa para aderir ao projeto do PP, são estas as de Minoru Kinpara, do PSDB, e a do médico e ex-deputado Jenilson Leite, do PSB. As conversas avançam. São as primeiras movimentações gerando resultados. Aberson Carvalho, Socorro Neri, e o próprio governador, quando entrarem em campo, pra valer, vão trazer mais novidades. É só esperar. Vem mais adesões – e de peso. Por enquanto, os articuladores se conformam com alguns dados das pesquisas os quais consideram favoráveis, a baixa rejeição de Alysson e o fato de ele ser desconhecido de cerca de 70% do eleitor. Acreditam que quando ser apresentado para a sociedade, com seu nome limpo, com aeu histórico de luta no combate a Covid-19, o resultado será positivo.
Pela frente
Mesmo sendo da base, o deputado Tadeu Hassem (Republicano) fez uma cobrança ao Governo pela tribuna da Aleac. Quer a reforma urgente do quartel da PM no Alto Acre. À coluna disse que é melhor falar na tribuna que pelas costas do Governo. Pitou!
Equação difícil
Prefeita Fernanda Hassem (sem partido) fala de tudo, menos sobre quando se filiará no PP. É que ela tem uma equação de quinto grau a resolver numa eventual filiação ao partido do governador, em razão de o ex-vereador Joelson Pontes já está em campanha há muito tempo pelo partido. Fernanda, no entanto, tirará de letra. Não é atoa que faz barba, cabelo e bigode no Alto Acre há sete anos.
Destaque nos bastidores
Luiz Calixto, adjunto do Alysson na Secretaria de Governo, não gosta dos holofotes. Aliás, diz estar adorando os bastidores. Mas não tem como esconder o trabalho de aglutinação que ele vem fazendo no entorno da pré-candidatura do Alysson Bestene. Conhece muito as voltas da política.
Amigos do poder
Antes de entrar nesse estágio mais duro do diabetes, com seguidas internações, inclusive em UTI, o ex-governador Romildo Magalhães se queixava do desprezo dado pelos “amigos” da época que tinha poder, como se isso não fosse normal.
Politiqueiro
Quanto mais batem no chefe da Polícia Civil, Henrique Maciel, mais distanciam uma demissão dele. Não há provas em relação às acusações e os ataques viraram meramente politiqueiros.
Marfisa e Dudu Ribeiro
O PSD tem o nome da Marfisa Galvão e do deputado Eduardo Ribeiro para colocar sobre a mesa onde será discutido o vice de Alysson Bestene (PP). “Mas não será nada impositivo. A gente ficará conformado se aparecerem nomes melhores”, disse o senador Sérgio Petecão à coluna.
Sem crime
Encontrei um desses afastados do Governo pela Operação Ptolomeu. Em um ano, me disse, não sabe do que é acusado. Não consta seu crime no processo. Já se prepara para uma indenização futura.
Aliança de 2018
Descobri porque o PL ainda não fez um convite formal ao prefeito Tião Bocalom (PP) para se filiar. É que o grupo do entorno ainda acredita numa grande aliança para 2024, alguma coisa parecida com 2018.
Sucessão em Feijó
O prefeito Kiefer Cavalcante (PP), de Feijó, nada de apresentar um nome para sua sucessão, enquanto isso o delegado Railson Ferreira, do MDB, nada de braçadas. Quando Kiefer achar o nome não haverá mais tempo.