Connect with us

EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO Novo mapa político do Acre depois das eleições tem Bocalom, Bittar e Mailza colados no gigante Gladson

Publicado

em

O governador Gladson Cameli (PP) atropelou nessas eleições. Onde entrou, virou o jogo e ganhou até onde não entrou. Alcançou um nível na política do Acre cujo termo adequado para qualificá-lo ainda não foi encontrado pelos analistas. Às 15 h deste domingo cumpriu a tarefa política de seu governo de oito anos, ao eleger maioria dos prefeitos antes do próximo ato seu, o de se afastar para disputar o Senado em 2026. Resta agora para ele concluir algumas das obras mais importantes iniciadas, outras ainda previstas para iniciar e deixar o governo com aquele gosto de até logo. Nessa emersão, Gladson brotou com outras lideranças mais que emergentes e cujo empoderamento muda o mapa político do Acre. Por exemplo: não tem como discutir 2026 sem estar na mesa o senador Márcio Bittar (UB), um dos grandes responsáveis pelas principais alianças Acre afora, o prefeito reeleito Tião Bocalom (PL), e a vice-governadora Mailza Assis (PP). No caso dela, quando assumir o governo, no início de 2026, terá como ‘vice’ o presidente já eleito da Assembleia Legislativa, que assume em fevereiro do ano que vem, deputado Nicolau Júnior (PP), que será importante nessa discussão da sucessão também. Enfim, tem equação grande para se resolver, hajavista a presença de outras lideranças nesse entorno, sobretudo o senador Alan Rick (UB), até aqui o único nome badalado em relação ao Governo. Por fim, o governador e seus aliados deixaram o território inimigo arrasado, com MDB reduzido a nada e o PT sem pai, nem mãe. Se a política não mudasse como as nuvens, o cenário de 2026 estaria pronto. A questão são os dois anos que faltam.

Bom de votos
É claro que a entrada do governador Gladson Cameli (PP) foi fundamental para a reeleição do prefeito Tião Bocalom (PL), e ainda com Márcio Bittar (UB) rebocando a todo instante a aliança da qual é responsável de construir, mas o novo Boca é bom de votos. Aliás, sempre foi. Mesmo quando estava na oposição, nunca sofreu derrotas acachapantes. Ganhou o respeito da população por não procurar dorar a pílula, mas por ser prático no que precisa fazer pela cidade.

Adversário duro
Gladson Cameli arrasou outra vez os opositores. MDB e PT saíram chamuscados dessas eleições, mas não tem como não registrar a sobrevida política de Marcus Alexandre. Ele tem chances no Acre, ainda, pelo número de votos, mas aprendeu não ficar no meio termo. O PT e o próprio MDB, além do PSD, deram pouco ou quase nada a ele. Levou a campanha no muque.

Líder do Abunã
Camilo da Silva (PP), o professor grandão, um poço de gentilezas que mora às margens do Rio Abunã, em Plácido de Castro, se reelegeu prefeito daquele município sem grandes dificuldades. E olhe que os adversários fizeram um barulho na reta final capaz de preocupar alguns aliados do prefeito. O povo reconheceu o Camilo.

MDB precisa renascer
Urge no MDB a necessidade de uma renovação. Um partido com história linda no Acre, onde brotaram figuras lendárias como Rui Lino, Nabor Junior, Raimundo Melo e Flaviano Melo, não pode ser reduzido ao que foi. Senta, senta todo mundo. Chama uma turma nova.

Novas lideranças
Pastor Márcio Mustafá e Leôncio Castro, ambos do PSDB, foram de certa forma surpresas ao se elegerem bem para a Câmara de Rio Branco. As campanhas deles se consolidaram nas periferias da capital, onde a gente praticamente não vê. São novas lideranças bem vindas à política.

Barulho sem resultado
Campanhas em Rio Branco que não deixavam dúvidas sobre seus resultados: Bruno Moraes e Elzinha Mendonça, do PP; João Paulo, do Podemos; e Nenê Almeida, do MDB. As campanhas grandes que decepcionaram: Gabriela Câmara (PP), apesar de bem votada não se elegeu, e a do fazendeiro Zé Lopes (Republicanos). Esse entrou na última chamada.

Aula no Alto Acre
Fernanda Hassem (PP), a atual prefeita de Brasileia, e seu irmão, o deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos), deram aula de política no Alto Acre. Elegeram um candidato que escolheram de última hora, e contra uma adversária forte, a ex-deputada Leila Galvão (MDB).

Pesquisas
Duas ou três semanas antes das eleições eu fui feliz ao dizer que na reta final os institutos de pesquisas não arriscariam suas reputações. Os números da última semana foram fatais. Estão em alta Data Control e Delta, dois genuinamente acreanos.

Continue lendo

EXPEDIENTE

O Portal Acrenews é uma publicação de Acrenews Comunicação e Publicidade

CNPJ: 40.304.331/0001-30

Gerente-administrativo: Larissa Cristiane

Contato: siteacrenews@gmail.com

Endereço: Avenida Epaminondas Jácome, 523, sala 07, centro, Rio Branco, Acre

Os artigos publicados não traduzem, necessariamente, a opinião deste jornal



Copyright © 2021 Acre News. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por STECON Soluções Tecnológicas