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POLÍTICA

Deputados pressionam sobre instalação da CPI da Educação, Mesa responde e MDB ainda não orientou representantes

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Da redação do Acre News / Foto: Reprodução

A demora da Mesa Diretora da Aleac quanto a instalação da “CPI da Educação”, pautou alguns discursos inflamados na sessão ordinária desta quarta-feira (28). O assunto puxado pelo deputado de oposição, Edvaldo Magalhães (PCdoB) forçou uma pressão na Mesa Diretora a ponto de anunciar: “Os pedidos estão em análise no jurídico”.

Antes do anúncio da Mesa Diretora, proferido pelo deputado Luiz Gonzaga (PSDB), sobre os dois requerimentos que pedem a efetiva instalação da CPI, sendo um com foco na atual gestão e outro com que respinga até nos governos do PT, o assunto da ‘morosidade’ rendeu entre os deputados de oposição e tidos como independentes.

Para fixar, o 1° pedido de requerimento foi apresentado pelo deputado Daniel Zen (PT), que recebeu apoio de oito dos 24 parlamentares. Neste sentido, o petista pede a abertura da investigação dos procedimentos de contratos no exercício de 2019 e 2020. O 2° requerimento foi apresentado nada mais nada menos que o próprio líder do governo na Casa, deputado Pedro Longo (PV). Diferente do pedido de Zen, Longo tem apoio de 13 deputados. Os centros das investigações vão de 2016 a 2020.

Vale lembrar que os dois requerimentos foram aprovados na sessão de terça-feira (27). De acordo com o regimento interno da Aleac, a Mesa Diretora tem 48 horas para publicar a resolução de criação no Diário Oficial. Daí, as bancadas terão 24 horas para indicar os representantes de cada partido e dar início aos trabalhos.

Em entrevista ao Acre News, o deputado Roberto Duarte (MDB) justificou a instalação da CPI: “A nossa expectativa é que sejam investigadas todas as supostas irregularidades. Não vamos investigar pessoas, mas fatos”.

A nossa reportagem questionou sobre o posicionamento do MDB em relação à Comissão Parlamentar de Inquérito, sobre indicação ou orientação aos deputados, levando em consideração que MDB e PP são os partidos com maior representatividade no parlamento acreano.

“Não tive nenhuma orientação partidária. Sou o líder do MDB na casa e as decisões serão tomadas em conjunto com minhas colegas Antônia Sales e Meire Serafim (…), mas, no entanto, precisamos esperar a instalação da CPI para organizar”, disse.

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