POLÍCIA
Dupla acusada de ordenar execução de acreana por videochamada será julgada separadamente
Veralúcia Marques e Rita Rocha do Nascimento, denunciadas como mandantes da execução da jovem Kesia Nascimento, serão julgadas separadamente. A decisão foi da juíza 1ª Vara do Tribunal do Júri, Luana Campos.
Recentemente elas foram pronunciadas para responder pelo crime em júri popular, mas a defesa de Veralúcia Marques apresentou um recurso contra a denúncia de pronúncia. A partir daí, para não prejudicar o andamento do processo, a magistrada determinou o desmembramento.
Como não houve questionamento da defesa, a acusada Rita Rocha do Nascimento será julgada ainda este ano. A sessão será realizada de forma hibrida, ou seja, a juíza, o promotor de Justiça e o corpo de jurados ficarão no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri, enquanto o advogado e Rita Rocha participam por videoconferência direto de um presídio de São Paulo.
No banco dos réus, Rita Rocha vai responder pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, corrupção de menores, ocultação de cadáver e também por integrar organização criminosa.
Consta na denúncia do Mistério Público do Acre que Kesia Nascimento foi sequestrada de casa, na região do Calafate, em janeiro de 2020. Depois foi levada para um cativeiro no Taquari e no período da noite foi julgada pelo “Tribunal do Crime”. A vítima foi decapitada, teve o corpo esquartejado e jogado no Rio Acre.
Rita Rocha e Veralúcia teriam acompanhado tudo por meio de uma videochamada direto de São Paulo. As duas teriam dado a ordem para execução da vítima. O crime foi motivado pela guerra de facções.
Dos nove denunciados no processo, seis foram condenado a quase 190 anos de prisão.
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