ARTIGO
Em artigo, jornalista diz que Gladson pegou quase todo o setor cultural de “portas fechadas” ao escrever sobre incêndio na Biblioteca
Militância politiqueira
Por Alessandro Silva
Um princípio de incêndio desperta o apocalipse para uma militância politiqueira que assistiu, calada, a cultura se transformar em pó e cinzas na última década.
Além de ter aplicado mais de R$ 17 milhões em editais de fomento, a gestão Gladson Cameli não fechou as portas de nenhum espaço cultural. Pelo contrário, encontrou quase todos fechados e já reabriu diversos equipamentos na capital e no interior.
Podemos citar a sede administrativa da FEM (um velho depósito de entulhos), a Biblioteca de Tarauacá, a Biblioteca de Rio Branco, o Centro Cultural Cordélia Lima, o Teatro dos Náuas, a Concha Acústica e o Espaço Kaxinawa, que reformamos e entregamos para a população.
Depois, citamos espaços como a Tentamen, o Cine Recreio, o Teatro Recreio, o Casarão, a Casa dos Povos da Floresta e o Memorial José Augusto, que já se encontram sendo reformados. Citamos também aqueles equipamentos que ainda não começaram a reforma, mas que já possuem recurso em caixa para tal, como a Biblioteca da Floresta e o Teatro Plácido de Castro.
Isso sem contar os espaços que estão em pleno funcionamento e recebendo reparos frequentes para a sua melhoria, como a Usina de Artes, o Memorial dos Autonomistas, o Museu da Borracha, entre tantos outros à disposição da população.
Sabemos do tanto que Gladson fez pela cultura em 3 anos e meio, enfrentando ainda uma pandemia que durou quase 2 anos, e gastando parte desse tempo para desentulhar muitos espaços culturais, abarrotados de lixos e inservíveis.
Aqueles que acusam o governo de abandonar a cultura não são só politiqueiros, são também desonestos, pois é deles a responsabilidade pela depredação cultural das políticas e dos equipamentos, cobrando-nos hoje justamente por aquilo que deixaram de fazer.
Iremos continuar repondo a verdade, mostrando que a cultura hoje renasce das cinzas em que foi deixada, depois de 2 décadas de depredação e aparelhamento político-ideológico.
*Alessandro Silva é jornalista
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