SAÚDE
Encontro mensal do Programa de Obesidade da Fundhacre reúne pacientes e aborda mitos e verdades sobre a cirurgia bariátrica
O Programa de Obesidade da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) promoveu um encontro com os pacientes do pré e pós-operatório da cirurgia bariátrica no auditório da Estácio/Unimeta, em Rio Branco, na manhã desta quarta-feira, 22. Mais de 150 pacientes participaram do encontro.
“É importante eles conhecerem as técnicas cirúrgicas, as mudanças que essas técnicas vão realizar no seu organismo, no seu psicológico e no seu dia a dia”, ressaltou o médico Romeu Delilo.
O programa realiza mensalmente reuniões em grupos com os pacientes cadastrados e conta com o apoio de psicólogos, assistente social e cirurgião. De janeiro até o momento, 765 pacientes participaram das atividades em grupo, que já contou com 12 encontros.
O coordenador do programa, Alysson Moraes, explica que o serviço atende pacientes superobesos que precisam da cirurgia bariátrica e pacientes que têm a diabetes de difícil controle clínico, no caso, com a cirurgia metabólica. “É uma excelente oportunidade para os pacientes tirarem qualquer dúvida quanto ao procedimento cirúrgico”, explicou.
Pasco André Lira, de 32 anos, aguarda a cirurgia há seis meses, para regularização de diabetes. “Esse programa é de suma importância na vida da gente, por que ele tira todas as dúvidas que temos antes e depois de fazer a cirurgia, com o cuidado da equipe multidisciplinar, que sempre atua no compromisso dos agendamentos com antecedência”, salientou o paciente.
A obesidade é uma doença crônica, definida pelo acúmulo de gordura no corpo, que faz aumentar o risco de outros tipos de enfermidades, como doenças cardiovasculares, diabetes e apneia do sono, entre outras. Por isso, o objetivo do programa é proporcionar melhores condições de vida ao paciente, a partir do emagrecimento.
Desde o início do programa, em 2008, foram realizadas no Estado mais 350 cirurgias bariátricas, sendo que a partir do ano de 2019 os procedimentos operatórios passaram a ser por videolaparoscopia, que são minimamente invasivos e proporcionam mais segurança para os pacientes, além de diminuir o tempo de internação.