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SAÚDE

Está Fora: cidades do Acre não estão aptas para receber novos cursos de medicina

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A saúde é uma preocupação fundamental em qualquer sociedade, e a formação de profissionais médicos desempenha um papel crucial nesse contexto. No entanto, uma recente notícia trouxe frustração para as cidades do Acre, que foram excluídas da lista de municípios aptos a receber novos cursos de medicina.

O governo federal deu permissão para abrir até 95 novos cursos de medicina em 1.719 cidades do país. Esses cursos terão um total de 5,7 mil vagas disponíveis. Ontem (3), o ministro da Educação, Camilo Santana, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, divulgaram o documento para permitir que os cursos de medicina possam iniciar suas atividades.

Mas, o estado do Acre não está incluído na lista de cursos e vagas de formação oferecidos pelos ministérios da Saúde e da Educação, mesmo que atenda aos critérios de proporção de médicos por habitante, que é ter menos de 2,5 médicos para cada 1. 000 A média de médicos por habitante no Acre é de 1,34.

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A ação faz parte do programa Mais Médicos, que quer melhorar o sistema de saúde com a oferta de mais cursos e melhorar a formação dos médicos.

Os outros quesitos que são necessários: ter um hospital com pelo menos 80 camas, para que os médicos possam aprender na prática; ter espaço para um curso de Medicina com pelo menos 60 vagas; não ser afetado pelo plano de aumentar o número de vagas e abrir novos cursos de Medicina nas universidades federais.

O Edital permite, no máximo, 95 novos cursos no país. Esses cursos podem ser oferecidos em um grupo de cidades já selecionadas, mas somente um curso será permitido em cada área de saúde. Isso leva em conta a distribuição e o impacto da abertura de um curso de Medicina nas estruturas que já existem.

Para decidir quantos cursos serão abertos, o Brasil escolheu a média de médicos por cada mil habitantes em 2022, como referência. A ideia é alcançar esse indicador nos próximos 10 anos, seguindo o exemplo dos países da OCDE.

Foram analisados os dados populacionais do país e o crescimento do número de médicos formados no Brasil.

A previsão é que, até 2025, o Brasil tenha três vezes mais médicos por habitante do que tinha em 1980 e uma taxa maior do que em 2015. A taxa estimada será de 2,91 médicos por 1. 000 habitantes.

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Embora tenham aumentado bastante as oportunidades de cursos e vagas, ainda existe uma grande desigualdade na oferta de cursos de Medicina em todo o país. Isso faz com que seja difícil para a população ter acesso a atendimento médico.

No ano de 2022, a região Sudeste tinha 150 cursos e 18. 324 oportunidades disponíveis Isso representa quase metade de todas as oportunidades no Brasil. A região Nordeste tinha o segundo maior número de vagas, com 10. 468 vagas no total, o que representa 25%. Em seguida, vinham as regiões Sul, com 5. 757 vagas (13,8%), Norte, com 3. 786 vagas (9,1%) e Centro-Oeste, com 3. 470 vagas (8,3%).

São Paulo tinha o maior número de vagas entre os estados, com 9. 213 vagas, o que representa 22% do total. Minas Gerais tem o segundo maior número de vagas, representando 12% do total. Em seguida, vem o Rio de Janeiro, com 7,7%, e a Bahia, com 7,5%. Os estados com menos vagas disponíveis eram Amapá (60 vagas), Roraima (110 vagas) e Acre (250 vagas). Juntos, eles têm apenas 1% das vagas total do país.

Essa exclusão levanta questionamentos sobre o acesso à educação médica e os impactos na qualidade dos serviços de saúde na região.

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