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Inflação em Rio Branco sobe 0,27%, menor variação do País em março; a média nacional ficou 0,56%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março foi de 0,27% em Rio Branco, valor que apesar de ser o menor do Páis no período é 47% maior que a média nacional, de 0,56%. Tudo tem ficado mais caro e os consumidores acreanos sentem diretamente no bolso. Os grupos de bens e produtos de consumo que mais pesam no orçamento atualmente, segundo a pesquisa do IPCA, são o de alimentação e bebidas, que acelerou de 0,70% em fevereiro para 1,17% em março, com a alimentação no domicílio registrando 1,31%. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (22,55%), do ovo de galinha (13,13%) e do café moído (8,14%) -e o grupo dos Transportes (0,46%), cujo resultado foi influenciado pelo aumento da passagem aérea (6,91%) e dos combustíveis (0,46%), que desaceleraram em relação ao mês de fevereiro (2,89%). A gasolina variou 0,51% ante os 2,78% do mês anterior, o óleo diesel 0,33% ante 4,35% e o etanol 0,16% ante 3,62%. Apenas o gás veicular acelerou de -0,52% em fevereiro para 0,23% em março.
Em nível nacional, houve queda em comparação ao resultado anterior, ficando 0,75 ponto percentual abaixo da taxa de fevereiro (1,31%). O IPCA mede a inflação oficial no Brasil e foi divulgado nesta sexta-feira (11) pelo IBGE.
Esse foi o maior IPCA para um mês de março desde 2023 (0,71%). No ano, o IPCA acumula alta de 2,04% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,48%, acima dos 5,06% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2024, a variação havia sido de 0,16%.
Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,76%) ocorreu em Curitiba e Porto Alegre por conta da alta da gasolina (1,84% e 2,43%, respectivamente). “A menor variação ocorreu em Rio Branco (0,27%) em razão da queda nas passagens aéreas (16,01%) e, em Brasília (0,27%) com a redução de 24,18% no ônibus urbano”, diz o IBGE.