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Instituto Jones dos Santos aponta que Acre teve redução ano passado maior que a media dos últimos 12 anos
O Acre alcançou, em 2024, os menores índices de pobreza de sua história recente, segundo levantamento do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). De acordo com o estudo, nos últimos 12 anos, o estado conseguiu reduzir em 42% a taxa de extrema pobreza, ao mesmo tempo em que a renda média mensal da população com rendimento subiu 8,8%.
No mesmo período, o Brasil também apresentou avanços expressivos: 8,5 milhões de pessoas deixaram a pobreza e 1,9 milhão saíram da extrema pobreza, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE.
No Acre, os dados mostram que a taxa de extrema pobreza caiu de 13,2% para 7,6%, enquanto a pobreza geral recuou de 51,5% para 46,2%. Já a renda média mensal da população passou de R$ 2.087, em 2023, para R$ 2.271 em 2024.
Para Marky Brito, representante da Secretaria de Planejamento do Acre, os números refletem o sucesso de políticas públicas implementadas de forma integrada entre governo, setor privado e sociedade civil. “Essa evolução reflete o acerto das políticas públicas integradas entre governo, iniciativa privada e sociedade civil”, destacou.
O estudo do IJSN, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Economia e Planejamento do Espírito Santo, utilizou dados oficiais e seguiu metodologias reconhecidas internacionalmente. Foram considerados em situação de pobreza os indivíduos com renda mensal de até R$ 692,54 e em extrema pobreza aqueles com até R$ 217,37 mensais — valores atualizados para 2024 com base em parâmetros do Banco Mundial.